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Eventual expulsão em último jogo das Eliminatórias não preocupa comissão técnica

Eventual expulsão em último jogo das Eliminatórias não preocupa comissão técnica Eventual expulsão em último jogo das Eliminatórias não preocupa comissão técnica Eventual expulsão em último jogo das Eliminatórias não preocupa comissão técnica Eventual expulsão em último jogo das Eliminatórias não preocupa comissão técnica

Rio – Um risco que atinge a seleção para o último jogo nas Eliminatórias, diante do Chile, em 10 de outubro, no Allianz Parque, parece não afligir o técnico Tite: uma eventual expulsão, que tiraria o jogador brasileiro da primeira partida da Copa do Mundo do próximo ano. De acordo com o treinador, a seleção não irá poupar jogadores em função disso. “Temos que brigar e disputar no mais alto nível”, sustentou Tite.

Pelas regras da Fifa, caso um atleta seja expulso na última rodada das Eliminatórias, a suspensão automática se dará na primeira rodada da Copa – a punição, contudo, não se aplica se for por acúmulo de cartões amarelos.

Mesmo assim, Tite disse que não olha o jogo com os chilenos por essa ótica. “Claro que é uma realidade. Se olhar a tabela, a gente avalia (a importância do jogo), mas a gente tem dois caminhos: fortalecer a equipe, jogar sob essas pressões, situações diferentes, inclusive do adversário, ou se encolhe”, afirmou. “Não é assim, não se faz assim. Eu não entendo assim. Tem que brigar e disputar no mais alto nível.”

O técnico citou a entrega dos jogadores da seleção na última partida, contra a Colômbia, disputada na semana passada em Barranquilla. “Corremos o risco de oito atletas (pendurados) contra a Colômbia, em que estava todo o país mobilizado. Nós trocávamos de canal e eram todos os apresentadores com a camisa da Colômbia, nas ruas toda uma mobilização. E a equipe se concentrou muito e ninguém se preocupou em tomar cartão pra não jogar na Bolívia”, disse Tite.

Ele ressaltou que apesar de todos os riscos e dificuldades do encontro com os chilenos, que estarão brigando por vaga no Mundial da Rússia, a seleção brasileira não vai tirar o pé. “Vamos enfrentar o campeão das duas últimas Copas América. E se não fosse isso, é que eu sempre gostaria de fazer com o outro o que fizessem comigo.”