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Evolução na Copa deixa jogadores argentinos animados

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São Paulo – Depois de encontrar muitas dificuldades nas partidas contra Bósnia-Herzegovina e Irã, a Argentina jogou melhor diante da Nigéria na última quarta-feira, apesar da vitória apertada por 3 a 2 na terceira rodada do Grupo F da Copa do Mundo. Os jogadores da seleção argentina estão animados com a evolução apresentada, principalmente porque, a partir de agora, uma derrota significa o fim do sonho de conquistar o título mundial.

Mesmo ganhando sempre por um gol de diferença, a Argentina foi uma das quatro seleções que tiveram 100% de aproveitamento durante a fase de grupos da Copa. “Nós temos que ficar felizes com nossos resultados até aqui. Não é fácil ganhar nove pontos em três jogos em um Mundial”, pontuou o lateral-direito Zabaleta em entrevista ao site da Fifa. “O mais importante, no entanto, é que nós estamos melhorando no decorrer do torneio”, completou.

O volante Fernando Gago avalia que o time tem aprendido com seus erros ao longo do torneio. “Temos melhorado pouco a pouco, mas a partir de agora um ponto não será suficiente para os adversários, o que deve permitir mais espaços aos nossos atacantes, o ponto forte da equipe”, disse.

Zabaleta fez questão de defender o setor defensivo da Argentina, considerado o ponto fraco do time. Para ele, a defesa sofre por conta da filosofia de jogo que a seleção adota. “Por conta do nosso estilo, as vezes deixamos muito espaço para os oponentes explorarem o contra-ataque, o que nunca é fácil para um defensor. Ainda assim, conseguimos bons resultados nos últimos dois anos jogando desta maneira”, avaliou o lateral, que completou 40 jogos com a camisa argentina contra a Nigéria.

O ataque da Suíça, adversário da Argentina na partida desta terça-feira em São Paulo, pelas oitavas de final, é motivo de preocupação, apesar da confiança que a equipe demonstra no setor defensivo. “Os atacantes deles são muito rápidos, então temos que estar atentos. Mas nós também somos perigosos e nosso estilo de jogo pode tornar as coisas difíceis para eles”, afirmou Gago.