Filho de Robinho estreia como profissional na vitória do Santos sobre a Desportiva

Todas as atenções estavam voltadas para Neymar no amistoso entre Desportiva e Santos realizado na noite de quinta-feira (10), no estádio Kleber Andrade, em Cariacica. Mas a vitória do Peixe por 3 a 1 marcou uma estreia que pode ser histórica.

O jogo foi o primeiro do atacante Robinho Jr. como profissional. Ele é filho do ex-atacante Robinho e vestiu a camisa 7 que o pai usou quando brilhou pelo Santos.

O novo Menino da Vila entrou em campo na metade do segundo tempo do amistoso contra a Desportiva. E praticamente no seu primeiro lance, o garoto de 17 anos mostrou ter estrela, com um bonito domínio na bola, tocando em seguida para Rollheiser fazer o corta-luz e Diego Pituca bater com categoria e marcar o terceiro gol da equipe.

Apadrinhado por Neymar

O atacante Robinho Jr. é apadrinhado por Neymar. O garoto é titular do time sub-20 e já treina algumas vezes com os profissionais, mas ainda não tinha estreado. Assim, o amistoso contra a Desportiva foi a primeira partida dele pela equipe principal do Peixe.

Pelo sub-20, Robinho Jr. fez três gols nas nove partidas do Brasileirão da categoria deste ano. Na temporada inteira, são seis gols em 18 jogos.

Ele assinou o primeiro contrato profissional com o Peixe em agosto do ano passado, com duração até abril de 2027 e multa rescisória no valor de 50 milhões de euros (cerca de R$ 320 milhões na cotação atual) para clubes do exterior.

Quem é Robinho

Robinho foi um dos grandes nomes do Peixe no início da década de 2000, conquistando o Brasileirão em 2002 e 2004. Depois de rodar o mundo, voltou a brilhar pelo Santos com os títulos do Paulistão e da Copa do Brasil em 2010, e do Paulistão em 2015.

O ex-jogador, no entanto, está preso desde março de 2024 e cumpre pena de nove anos na Penitenciária de Tremembé. Robinho foi condenado pela Justiça italiana em 2022 pelo crime de estupro de uma mulher albanesa em 2013, na Itália, época na qual atuou pelo Milan.

Em março de 2024, foi detido na cobetura onde morava, em Santos (SP), após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele deveria cumprir no Brasil a sentença a qual foi condenado pela Justiça italiana.