Esportes

Fora de final, Zanetti diz que aprendeu lição, mas ressalta meta alcançada

Se para os Jogos de Londres Zanetti conseguiu a classificação graças à medalha de prata obtida nas argolas no ano anterior, desta vez ele irá ao Rio para competir também por equipes

Fora de final, Zanetti diz que aprendeu lição, mas ressalta meta alcançada Fora de final, Zanetti diz que aprendeu lição, mas ressalta meta alcançada Fora de final, Zanetti diz que aprendeu lição, mas ressalta meta alcançada Fora de final, Zanetti diz que aprendeu lição, mas ressalta meta alcançada
Brasil tem direito a cinco credenciais e uma deverá ir para o atual campeão olímpico Foto: Estadão Conteúdo

São Paulo – Campeão olímpico, Arthur Zanetti ficou longe de brigar pelo bicampeonato mundial nas argolas. O astro da ginástica artística brasileira sequer conseguiu se classificar para a final das argolas do Mundial de Glasgow (Escócia), na semana passada. Ainda que reconheça que aprendeu a lição, o atleta de São Caetano do Sul faz questão de ressaltar que o mais importante era classificar a equipe brasileira à Olimpíada, meta que foi alcançada.

“Voltei satisfeito. Há dois anos – e isso está em todas as nossas declarações – batemos na mesma tecla, a de que o nosso objetivo era a classificação olímpica por equipe. E é o que veio”, comentou Zanetti, nesta quarta-feira, no desembarque em São Paulo.

Se para os Jogos Olímpicos de Londres Zanetti conseguiu a classificação graças à medalha de prata obtida nas argolas no Mundial do ano anterior, desta vez ele irá ao Rio, em 2016, para competir também por equipes. O Brasil tem direito a cinco credenciais e uma deverá ir para o atual campeão olímpico.

Zanetti está acostumado a tirar pelo menos 15,700 em suas apresentações nas argolas. Nesta temporada, ganhou as etapas de Copa do Mundo de São Paulo (15,900) e Osijek, na Croácia (15,750). No Mundial, entretanto, recebeu 15,433 pontos e ficou como primeiro reserva. Depois, na final por equipes, levou 15,533.

“Foi uma lição e sei que vou aprender com isso. Mas foi pontual. A diferença entre as notas foi pequena, todas muito próximas, e o objetivo era a equipe mesmo. A gente sabia que o meu solo e o meu salto poderiam ajudar a equipe e trabalhamos nisso, não deixando de fazer argolas. Me dediquei também ao solo e salto, pensando sempre na equipe”, argumenta Zanetti.

Correndo o risco de ficar fora da equipe que se apresentou no Mundial, este ano Zanetti passou a dedicar mais tempo às suas apresentações de solo e salto, de forma a colaborar mais com a equipe. Sem o foco exclusivo nas argolas, viu o grego Petrounias levar o ouro com 15,800. Os chineses Hao You (15,733) e Yang Liu (15,700) ficaram com prata e bronze. Se voltar à regularidade de sempre, o brasileiro é favorito ao ouro em 2016.