Ex-jogador e ídolo do Vasco e Desportiva, Geovani Silva recebeu alta hospitalar na noite desta segunda-feira (4), após mais de um mês internado, e já está em casa. A informação foi confirmada pelo filho dele, que tem o mesmo nome do craque.
Geovani foi internado em 27 de junho após sofrer três paradas cardiorrespiratórias e permaneceu na UTI até o dia 23 de julho, quando foi transferido para um quarto.
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Segundo o filho do ex-jogador, o “Pequeno Príncipe” está lúcido e consciente. Ele conversa com a família, mas ainda não consome alimentos, por ter passado por traqueostomia.
“Ainda não está se alimentando, por conta da traqueostomia, mas nos pede comida, querendo mastigar. Foi Deus mesmo, agora estamos em oração para ele se recuperar com a recuperação muscular”, contou Geovani Filho.
Ainda segundo o filho, Geovani está com sonda no nariz, além de ainda estar de cama, mas não tem sequelas cerebrais. O ex-jogador perdeu massa muscular, mas se recupera com acompanhamento nutricional.
Esta foi a segunda internação de Geovani em pouco mais de um ano. Em 2024, ele ficou 24 dias internado, por causa de um quadro de desidratação causado por inflamação e infecção no intestino.
Da Desportiva para o Vasco
Prata da casa da Desportiva Ferroviária, Geovani chegou ao Vasco em 1982. Em 1983, foi campeão, artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-20 com a seleção brasileira.
A medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 e o título da Copa América de 1989 fizeram com que o meio-campista chamasse a atenção de clubes europeus. Ele se transferiu para o Bologna, da Itália. No exterior, defendeu ainda o Karlsruher, da Alemanha, e o Tigres, do México.
No futebol capixaba, além da Desportiva, clube pelo qual foi duas vezes campeão do Capixabão (1980 e 2000), foi também campeão estadual pelo Linhares (1998), pelo Serra (1999) e ainda defendeu Rio Branco, Vilavelhense e Tupy. Aposentou-se em 2002, quando passou a se dedicar à política, sendo eleito deputado estadual no mesmo ano.
Em 2006, Geovani foi diagnosticado com polineuropatia e tumor vertebral, sendo obrigado a andar de cadeira de rodas por 11 meses. É uma doença que ataca os nervos e os músculos da perna.
No final de 2007, recuperou parte de sua movimentação normal e passou a andar com o auxílio de muletas. Em 2012, anunciou que estava totalmente curado.
Repórter
Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.
