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Hamilton pede 'perdão' por não ter acreditado em estratégia ousada da Mercedes

Hamilton pede ‘perdão’ por não ter acreditado em estratégia ousada da Mercedes Hamilton pede ‘perdão’ por não ter acreditado em estratégia ousada da Mercedes Hamilton pede ‘perdão’ por não ter acreditado em estratégia ousada da Mercedes Hamilton pede ‘perdão’ por não ter acreditado em estratégia ousada da Mercedes

A 81.ª vitória da carreira, a oitava em 12 corridas na atual temporada de Fórmula 1, de Lewis Hamilton foi conquistada com “uma grande decisão” de sua equipe, a Mercedes. A opção por parar duas vezes, uma a mais que o holandês Max Verstappen, da Red Bull, com uma aposta ousada em pneus médios, provou-se decisiva para o triunfo no GP da Hungria deste domingo.

“Sinto muito ter duvidado da decisão de vocês”, brincou o inglês, no rádio, logo após a vitória no circuito de Hungaroring, que o deixou com 250 pontos no Mundial de Pilotos, ampliando a sua liderança contra os 188 do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de escuderia, que chegou apenas em oitavo neste domingo após realizar uma corrida de recuperação.

A Mercedes fez uma aposta estratégica – bancada por James Vowles, encarregado da função na equipe – a 20 voltas do fim, chamando Hamilton para uma segunda troca de pneus, enquanto a Red Bull decidiu manter Verstappen na pista, na esperança de que ele pudesse defender a ponta em uma pista notoriamente difícil para ultrapassagens.

Porém, com pneus muito mais rápidos, Hamilton engoliu a vantagem de 20 segundos do holandês e ultrapassou a Red Bull na volta 67, a três do desfecho da prova. “Foi uma grande decisão. Agradeço por tê-la tomado”, completou o britânico, eufórico após mais uma bandeira quadriculada antes da pausa na temporada para as férias no verão europeu. “Estou cansado, como deveria estar, mas muito feliz por este dia e pela equipe, por continuar a acreditar em mim e arriscar dessa maneira”, comentou o pentacampeão mundial.

Situação bem diferente viveu Bottas, que se enroscou, logo na largada, com o carro do próprio colega de time e com a Ferrari do monegasco Charles Leclerc. As duas falhas o obrigaram a trocar a asa dianteira e fizeram com que caísse para a 20.ª e última posição, tendo que fazer um esforço hercúleo para terminar em oitavo lugar.

“Foi difícil, não foi o que eu esperava, longe disso, e depois dos incidentes da primeira volta, foi uma bagunça”, afirmou o finlandês. “Na curva 1, tive um bloqueio, esse foi meu erro. Depois, tive o contato com Leclerc”, contou o vice-líder do Mundial.

A Fórmula 1 volta apenas em 1.º de setembro com o GP da Bélgica, a 13.ª de 21 etapas da temporada de 2019, após uma parada nas disputas em razão do verão europeu.