São Paulo – O técnico da Inglaterra, Roy Hodgson, fechou parte do treino de reconhecimento do gramado do Itaquerão, nesta quarta-feira, assim como já havia feito seu colega Óscar Tabárez, do Uruguai, poucas horas antes. Os dois treinadores apostam no efeito surpresa para levar a melhor no jogo decisivo desta quinta, pelo Grupo D da Copa do Mundo.
Hodgson só liberou para a imprensa os primeiros 15 minutos da atividade prevista para durar uma hora. Neste período, comandou apenas trabalhos físicos, sem maior importância para a definição da equipe inglesa. As duas seleções precisam da vitória para continuarem com chances de chegar às oitavas de final, já que ambas foram derrotadas na estreia.
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Apesar do mistério, o técnico inglês já indicou que não deve fazer mudanças bruscas em seu time. Ele gostou do desempenho na estreia contra a Itália, mesmo com o placar desfavorável de 2 a 1. Pelos treinos realizados nos últimos dias, Hodgson deve alterar apenas o posicionamento do setor ofensivo.
Wayne Rooney, que atuou pelo lado esquerdo na estreia, jogará mais centralizado, assumindo a função de principal armador, tendo Sterling pela direita e Welbeck pela esquerda. Sturridge vai atuar mais adiantado, como centroavante.
Durante o jogo, o treinador poderá dar uma chance ao jovem meia Chamberlain, que sofreu lesão antes da estreia e quase foi cortado da Copa. Recuperado, o jogador de apenas 20 anos poderá ser uma boa alternativa para o setor de criação. Assim, o time inglês deve entrar em campo nesta quinta-feira com Hart; Glen Johnson, Cahill, Jagielka e Baines; Gerrard, Henderson e Rooney; Sterling, Welbeck e Sturridge.
FRIO E CHUVA – Em São Paulo, os ingleses vão sofrer um “choque térmico” depois de encarar o calor e a umidade de Manaus no jogo da estreia. Se na Arena Amazônia, eles enfrentaram temperaturas de até 30 graus durante o jogo, no Itaquerão poderão encarar um frio de até 13 graus, vento e boas chances de chuva.
