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Impedido de participar de eleição, Eurico Miranda diz que Vasco está 'pacificado'

O grupo também ratificou o posicionamento de serem contra a decisão judicial que anulou a última eleição do clube, marcando um novo pleito para 8 de dezembro

Impedido de participar de eleição, Eurico Miranda diz que Vasco está ‘pacificado’ Impedido de participar de eleição, Eurico Miranda diz que Vasco está ‘pacificado’ Impedido de participar de eleição, Eurico Miranda diz que Vasco está ‘pacificado’ Impedido de participar de eleição, Eurico Miranda diz que Vasco está ‘pacificado’
Impedido de participar de eleição, Eurico Miranda diz que Vasco está 'pacificado'

Nomes importantes da história do Vasco consideraram esta segunda-feira histórica. Presidente do Conselho de Beneméritos do clube, Eurico Miranda, ao lado do atual presidente interino da agremiação, Alexandre Campello, e outros beneméritos – Luiz Manuel, Sonia Andrade, Edmilson Valentim, Roberto Monteiro, Silvio Godoy, Olavo Monteiro de Carvalho, José Carlos Osório, Sérgio Frias, Eloi Ferreira, Peralta, João Nóbrega, Denis Carrega, José Luís Moreira e Jorge Salgado -, membros de diversas correntes políticas do clube, se uniram a favor de uma pacificação política.

O grupo também ratificou o posicionamento de serem contra a decisão judicial que anulou a última eleição do clube, marcando um novo pleito para 8 de dezembro. Chapas poderão se inscrever até 8 de novembro.

“Isso é um sonho que está se tornando realidade. Eu só quero dizer que sou apenas um dos que estão dentro dessa pacificação. Para mim, é o dia da maior importância. Eu acho que conseguimos passar o nosso real objetivo, mostrar que estamos pacificados internamente e que vamos pacificar na Justiça também”, disse Eurico Miranda.

“Hoje é um dia histórico para o Vasco. Nós temos aqui reunidos com o Vasco absolutamente pacificado. Estou aqui com as grandes lideranças demonstrando que o clube está pacificado. Estou aqui como presidente do Conselho de Beneméritos participando dessa pacificação. O objetivo, claro, é dar uma demonstração de que o Vasco está pacificado internamente. E agora vamos tentar pacificar na Justiça”, afirmou o dirigente, que puxou o “Casaca”, tradicional grito de guerra vascaíno, mesmo exibindo um semblante debilitado, com o seu rosto inchado, inclusive.

Antes desta manifestação do dirigente de 74 anos de idade, a juíza Glória Heloíza Lima da Silva, da 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, respondeu aos embargos de declaração do advogado Alan Belaciano e sentenciou que Eurico Miranda e todos os integrantes da Chapa Azul da eleição de novembro do ano passado estão impedidos de votar e serem votados no pleito do Vasco de 8 de dezembro.

O tribunal determinou Faues Jassus, presidente da Assembleia Geral do Vasco, como responsável por organizar a nova eleição cruzmaltina, além de impedir os sócios que depositaram votos na urna 7 e membros da junta eleitoral de participarem das eleições.

Há duas semanas, a juíza alegou fraude e anulou a eleição de 2017. O Vasco já recorreu da decisão, assim como três conselheiros de maneira individual. A Justiça ainda analisa os pedidos.

A urna 7, chamada de “urna da discórdia” e que continha 475 votos, apontou 428 votos para Eurico na eleição do ano passado e foram dados por torcedores que se tornaram sócios do Vasco de forma maciça entre novembro e dezembro de 2015, quando se encerrou o período para se tornar apto para participar do pleito.

CAMPELLO RATIFICA UNIÃO – Alexandre Campello também destacou nesta segunda-feira que o clube se uniu para superar as enormes dificuldades que está enfrentando atualmente. “Como foi dito pelo Eurico Miranda, hoje é um dia histórico no Vasco. Ouço há mais de 30 anos que o Vasco unido seria ainda maior, mas não imaginava que fosse presenciar um dia como esse. Essa pacificação vem num momento de grande dificuldade do clube. E o Vasco é caracterizado por se unir diante das adversidades. Foi assim na construção do estádio, foi assim quando aceitamos os negros e operários. E está sendo assim nos dias de hoje”, disse.