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Jogadores dos EUA lamentam sufoco para vencer a Austrália no basquete

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Rio

Pela primeira vez nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a seleção norte-americana masculina de basquete não marcou mais de 100 pontos nem ganhou por mais de 40 pontos de vantagem. Nesta quarta-feira a vitória apertada sobre a Austrália, por 98 a 88, foi o confronto que mais trouxe dificuldades para os astros da NBA, que na saída da Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, reconheceram ter feito uma partida abaixo do esperado.

“Não acho que fizemos nosso melhor jogo, mas pelo menos ganhamos. Nesta noite pudemos jogar de forma unida, com vários jogadores marcando pontos”, disse Carmelo Anthony, cestinha da partida com 31 pontos. O jogador do New York Knicks converteu nove cestas de três pontos, algumas delas decisivas, já no fim do jogo, quando o placar estava praticamente empatado.

A arrancada americana para a terceira vitória em três jogos veio somente no fim. O principal jogador da equipe, Kevin Durant, disse que a Austrália foi o primeiro adversário a oferecer dificuldades. “Pela primeira vez realmente tivemos um teste. Fisicamente nós começamos a igualar com a Austrália no segundo tempo. Tenho certeza que vamos encontrar a equipe deles de novo, então temos que estar prontos”, afirmou.

Durant brincou com a performance do colega, que foi o cestinha. “A Austrália tinha um jogador bem grande para marcar Anthony. Mas ninguém consegue fazer isso. Especialmente quem é muito grande”, comentou.

Antes de ter vencido a Austrália, os Estados Unidos tinha vencido a China e a Venezuela com grande vantagem. O adversário desta quarta à noite também tinha ganho as duas partidas anteriores e conta no elenco com cinco jogadores da NBA, incluindo Patty Mills, do San Antonio Spurs. Foi ele quem mais incomodou os americanos, ao marcar 30 pontos.

“No intervalo nós fizemos ajustes. Passamos a pegar rebotes ofensivos, arriscamos alguns arremessos difíceis. Levamos quatro quartos para ganhar o jogo. Conseguimos. A vitória foi um grande passo para nós, porque estamos adquirindo identidade”, disse Kyrie Irving.