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'Jogos Olímpicos não serão afetados por estado de calamidade', diz Eduardo Paes

‘Jogos Olímpicos não serão afetados por estado de calamidade’, diz Eduardo Paes ‘Jogos Olímpicos não serão afetados por estado de calamidade’, diz Eduardo Paes ‘Jogos Olímpicos não serão afetados por estado de calamidade’, diz Eduardo Paes ‘Jogos Olímpicos não serão afetados por estado de calamidade’, diz Eduardo Paes

Rio – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), reafirmou na manhã deste domingo que os Jogos Olímpicos, a serem disputados em agosto, não serão afetados pela decretação de estado de calamidade anunciado pelo governo estadual em função da crise financeira. Segundo Paes, a capital fluminense “vive uma situação fiscal absolutamente confortável”. A calamidade financeira foi decretada na sexta-feira pelo governador em exercício, Francisco Dornelles.

Amparado pelo decreto, o governo federal editará uma medida provisória de socorro ao Rio, a qual destinará R$ 3 bilhões em transferência direta da União para o Estado. Os recursos deverão ser destinados à conclusão da linha 4 do metrô, entre Barra da Tijuca (zona oeste) e Ipanema (zona sul), e ao pagamento do funcionalismo municipal, pois os salários estão atrasados.

A linha 4 foi um dos compromissos da candidatura do Rio à Olimpíada. Uma das justificativas de Dornelles para a decretação da calamidade é que a situação crítica das finanças impede o Estado de honrar compromissos assumidos para a realização dos Jogos.

Paes voltou a falar do assunto na inauguração do Túnel Prefeito Marcello Alencar, entre a zona portuária e o início da pista sentido zona sul do Aterro do Flamengo. Ele disse que a crise não terá reflexo nos Jogos, diferentemente do que indica o decreto estadual.

“A gente vive um situação fiscal absolutamente confortável. As dificuldades que o Estado passa não têm nada a ver com a Olimpíada, que permitiu fazer muita coisa no Rio. Isso aqui (túnel) não tem um tostão de dinheiro público nem de qualquer repasse federal para o município. Foi tudo com dinheiro privado”, afirmou.