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Judô estreia com Sarah Menezes e Felipe Kitadai e torcida pode fazer a diferença

Judô estreia com Sarah Menezes e Felipe Kitadai e torcida pode fazer a diferença Judô estreia com Sarah Menezes e Felipe Kitadai e torcida pode fazer a diferença Judô estreia com Sarah Menezes e Felipe Kitadai e torcida pode fazer a diferença Judô estreia com Sarah Menezes e Felipe Kitadai e torcida pode fazer a diferença

Rio

No primeiro dia do judô nos Jogos de Londres, em 2012, o Brasil levou logo de cara duas medalhas – o ouro com Sarah Menezes e o bronze com Felipe Kitadai. Ambos estarão em ação novamente, desta vez no Rio, neste sábado, e vivem a expectativa de repetir a dose e garantir mais dois pódios para a modalidade – a programação da começa às 10 horas.

“A diferença agora é o título. Antes eu não era ninguém, era apenas uma atleta como todas as outras. Agora sou a campeã olímpica, a atleta a ser batida. Isso é ótimo, sou muito tranquila nesse aspecto, não tenho ansiedade, nervosismo ou tensão. Em termos de chave também não me preocupo”, avisou Sarah Menezes.

Ela foi a primeira mulher brasileira campeã olímpica no judô, mas garante que a fama não mexeu com a sua cabeça. “Sinceramente, não mudou nada. Continuo sendo a mesma pessoa, mas tenho mais responsabilidade agora por causa do título. Preciso continuar treinando e o desafio é conquistar mais um ouro. Nesse período, procurei evoluir em todos aspectos, buscando a perfeição”.

Felipe Kitadai, que admite ter se surpreendido com o bronze há quatro anos, acha que agora chega à competição mais bem preparado. “Hoje a gente tem a certeza que pode chegar ao lugar mais alto do pódio. Chego muito mais confiante e me sinto muito bem”, disse.

Ele vê como rivais fortes os atletas do Japão, Casaquistão e Usbequistão. Mas acha que, com o apoio da torcida, tem tudo para brilhar novamente. “Minha preparação mental é treinar”, disse. “Sempre tem as variáveis, mas estou pronto para dar o meu melhor. E se precisar de empurrão, a torcida vai junto. Isso vai nos ajudar”.

Sarah Menezes também acredita que a vibração dos fãs pode ajudar. Ela conta que o retrospecto dela atuando diante da torcida é muito favorável. “Eu gosto de lutar em casa, os resultados que tive do Brasil sempre foram muito positivos”, contou, feliz por lutar diante da família.