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Klinsmann diz que cortar Donovan foi "decisão difícil"

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São Paulo – Contestado após anunciar a convocação da seleção dos Estados Unidos sem o meia Landon Donovan, o técnico Jürgen Klinsmann justificou a opção por deixar o jogador dos Los Angeles Galaxy fora da Copa do Mundo. Em entrevista ao site oficial da US Soccer, o alemão disse que a decisão foi uma das mais difíceis da sua carreira.

“É certamente uma das decisões mais difíceis da minha carreira de treinador, para dizer a um jogador como ele, com tudo o que ele é e representa, que não está entre os 23. Apenas vejo alguns jogadores à frente dele”, disse o técnico dos Estados Unidos.

Donovan, que aos 32 anos, atravessa má fase em seu clube e não conseguiu convencer o treinador alemão nos treinamentos realizados pela delegação norte-americana antes do anúncio da lista definitiva para o Mundial, anunciada na última quinta-feira. “Nos últimos dez dias ele fez tudo certo. Agiu da melhor maneira possível. Por isso, seu desapontamento é enorme e eu compreendo isso. Ele sempre foi profissional, porque é um jogador fantástico e sabe que eu tenho o maior respeito por ele”, afirmou Klinsmann.

O treinador também explicou que a decisão foi tomada pensando no melhor para a seleção. “Tenho que tomar as melhores decisões para o grupo que vai para o Brasil e penso que há outros jogadores que estão um pouco melhor que ele. Disse-lhe isso e ele compreendeu, mas, obviamente, está muito desapontado”, explicou o técnico.

Kyle Beckerman (Real Salt Lake), Alejandro Bedoya (Nantes), Michael Bradley (Toronto FC), Brad Davis (Houston Dynamo), Mix Diskerud (Rosenborg), Julian Green (Bayern de Munique), Jermaine Jones (Besiktas) e Graham Zusi (Sporting Kansas City) foram os jogadores de meio-campo incluídos por Klinsmann em sua lista de 23 convocados para a Copa de 2014.

Considerado para muitos o maior jogador de futebol dos Estados Unidos em todos os tempos, Donovan já disputou três Mundiais. E estava confiante de que poderia jogar no Brasil, até porque até então não havia deixado de ser convocado nenhuma vez por Klinsmann. Em má fase com a camisa do Los Angeles Galaxy, ele também já vestiu as camisas de Bayer Leverkusen, Bayern de Munique e Everton em sua carreira.