A segunda-feira (15) foi de estreia das favoritas ao título mundial de 2025 na categoria profissional no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, com a japonesa Namika Yamashita, atual número 1 do mundo, confirmando seu favoritismo e avançando no evento.
Mas a melhor nota do dia — e do campeonato até agora — foi de uma capixaba, que teve muitos motivos para sorrir na praia de Jacaraípe, em Serra, local da competição.
Atual bicampeã mundial pro júnior, Luna Hardman voltou às ondas nesta segunda-feira, após passar por cirurgia nos ombros. E voltou com tudo.
Luna surfa uma nota 9 no retorno às competições
A filha da pentacampeã mundial Neymara Carvalho comemorou, logo em sua primeira bateria, numa nota 9, a mais alta da competição.
“Muito feliz em estar de volta e neste campeonato tão especial. Fazer um 9 na minha primeira bateria, não esperava. Acho que é o resultado de muita dedicação, muita fisioterapia e muito treino para esse retorno após a cirurgia. Um momento muito especial para mim. Só felicidade”, afirmou Luna, 19 anos, um dos destaques da nova geração do bodyboarding mundial e que, agora, compete somente entre as profissionais.
A gaúcha Joselani Amorim também arrancou um 9 dos jurados nesta segunda-feira e garantiu, em sua primeira bateria, a maior pontuação do dia: 17.25 pontos.
“O mar estava um pouco difícil, mas o do Sul é mais difícil ainda, então me senti em casa. As ondas abriram para mim, proporcionando boas manobras”, explicou Joselani.
Neymara Carvalho também garantiu vaga na sequência da categoria profissional, assim como a também capixaba Maylla Venturin.
“Muito feliz em poder representar minha galera. Surfar em casa não tem preço”, destacou Maylla Venturin.
Outra que passou foi a portuguesa Joana Schenker, quarta no ranking mundial. Já a atual campeã mundial, a carioca radicada no Espírito Santo Maíra Viana, terá de participar da repescagem.
Despedida de Claudia Ferrari
A programação desta segunda-feira contou ainda com as baterias da categoria master. A carioca Mariana Nogueira deu mais um passo em busca do tetracampenato ao vencer sua bateria e avançar no Wahine.
Já Claudia Ferrari, primeira campeã do Circuito Mundial de Bodyboarding, em 1995, disputou o Wahine pela primeira vez, se despediu da competição.
O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro continua vai até domingo (21). O evento reúne bodyboarders de 10 países, definindos os títulos mundiais de 2025 nas categorias profissional, pro júnior e master. Além do Brasil, estão no mar atletas da Áustria, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Marrocos, Peru e Portugal. A premiação total é de 45 mil dólares (R$ 240 mil).