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Mano estranha 'manobra' palmeirense para ter Valdivia

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Cuiabá – O técnico Mano Menezes não gostou da “manobra” que o Palmeiras usou para poder contar com o meia chileno Valdivia no clássico deste sábado, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O departamento jurídico do clube alviverde se aproveitou da lei para escalar o seu principal jogador, que não enfrentou o Cruzeiro nesta quarta-feira para cumprir uma suspensão imposta pelo STJD, ficando livre para pegar o Corinthians.

“Achei estranho fazer um acordo para um jogador e decidir quando ele vai cumprir suspensão. Isso me pareceu estranho para o futebol. Se a lei permite isso, a lei está errada. O infrator não pode escolher como vai cumprir a pena. Quem define é quem julga”, disse o treinador corintiano, em Cuiabá, logo após o triunfo contra o Vitória.

Valdivia foi suspenso por dois jogos por ter dado um pisão no volante Amaral, do Flamengo, em partida disputada no dia 17 de setembro. O chileno cumpriu a suspensão automática e vinha jogando graças a um efeito suspensivo. Nesta quarta, no entanto, ele seria julgado pelo Pleno do STJD, no Rio.

O Palmeiras tinha convicção de que seu jogador seria novamente punido, retirou o efeito suspensivo e acatou a decisão em primeira instância. Ou seja: Valdívia cumpriu o segundo jogo da suspensão no empate por 1 a 1 contra o Cruzeiro.

Já o Corinthians sofreu um revés no mesmo STJD nesta quarta. O atacante peruano Paolo Guerrero perderá dois clássicos, contra Palmeiras e Santos, pelo Campeonato Brasileiro, por causa de uma suspensão imposta pelo STJD. O jogador do Corinthians recebeu uma punição de três jogos em julgamento no Pleno do STJD. A decisão é final: não cabe mais recursos.

Guerrero foi denunciado pelo empurrão no árbitro paulista Leandro Bizzio Marinho, em um lance que foi comparado ao do meia Petros contra o Santos. O jogo foi disputado pela Copa do Brasil contra o Bragantino, nas oitavas de final.

Como o Corinthians já foi eliminado, a pena será cumprida em jogos pelo Brasileirão. Guerrero já havia sido julgado pelo empurrão. Em primeira instância, foi absolvido. Mas a procuradoria do STJD recorreu e, por isso, houve um novo julgamento.