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Maratonista agredido pelo filho recebe doações do treinão solidário realizado por corredores de Castelo

Maratonista agredido pelo filho recebe doações do treinão solidário realizado por corredores de Castelo Maratonista agredido pelo filho recebe doações do treinão solidário realizado por corredores de Castelo Maratonista agredido pelo filho recebe doações do treinão solidário realizado por corredores de Castelo Maratonista agredido pelo filho recebe doações do treinão solidário realizado por corredores de Castelo
Maratonista agredido pelo filho recebe doações do treinão solidário realizado por corredores de Castelo

Reportagem: Alissandra Mendes|Folha Cachoeiro

No último domingo (22), o grupo Corrida de Rua de Castelo entregou a colaboração do ‘Treinão Amigos do Seu Valdemir’ para o maratonista. A entrega foi feita pelos praticantes John Wesley e Carla Depes. “Ele se emocionou e ficou extremamente feliz com o nosso treinão em sua homenagem”, disse Ronaldo Belloti Vargas, um dos membros da comissão organizadora. 

Ao todo, 70 corredores de Castelo, Cachoeiro, Alegre, Venda Nova do Imigrante e Marataízes, participaram do evento no dia 24 de setembro, e foi arrecadado com a inscrição a quantia de R$ 2.270,00. “Todos nós envolvidos do treinão estamos gratificados por provar que o esporte pode ser algo muito mais além do que uma competição. O Sr. Valdemir está mais disposto e animado”, continua Ronaldo.

O grupo Corredores de Rua de Castelo já prepara uma nova competição para o mês de novembro, quando é comemorado no município o dia do corredor de rua.

Exemplo

Valdemir é um atleta muito querido e conhecido em Cachoeiro. Durante 20 anos participou de diversas maratonas e conquistou várias medalhas, conquistando o respeito não apenas de outros maratonistas, como também de todos os cachoeirenses.

No dia 11 de março de 2016, a carreira foi interrompida depois que Valdemir foi agredido pelo filho mais velho, Júlio César da Cruz de Matos. Ele teve um surto e exigiu que o pai arrumasse dinheiro. Como se negou, o filho – usuário de drogas –, atirou uma pedra, que atingiu a nuca do maratonista. Ele estava próximo à escada da residência, perdeu o equilíbrio e caiu.

O fato ocorreu dois meses antes da passagem da Tocha Olímpica por Cachoeiro, e o maratonista tinha sido escolhido como um dos condutores. Nem mesmo sua condição de ocasião o impediu de percorrer o trecho determinado pela organização do evento. Em uma cadeira de rodas e com a ajuda da esposa, Valdemir emocionou o público que o acompanhou por 200 metros transportando o símbolo maior das Olimpíadas.