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Melhor central da Superliga, Judson comemora 1ª chance na seleção de vôlei aos 24 anos

Melhor central da Superliga, Judson comemora 1ª chance na seleção de vôlei aos 24 anos Melhor central da Superliga, Judson comemora 1ª chance na seleção de vôlei aos 24 anos Melhor central da Superliga, Judson comemora 1ª chance na seleção de vôlei aos 24 anos Melhor central da Superliga, Judson comemora 1ª chance na seleção de vôlei aos 24 anos

Dificilmente um jogador chega à seleção adulta de vôlei sem passar pelas equipes de base. Mas com Judson tudo acontece de maneira diferente. O central começou a jogar somente aos 15 anos e aos 24 ganha a primeira oportunidade de defender o País. Ele foi convocado pelo técnico Renan Dal Zotto para a disputa da Liga das Nações, que terá a primeira etapa realizada em Ottawa, no Canadá.

O Brasil estreia na competição contra a Alemanha, nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), e Judson, eleito para a seleção da Superliga ao levar o Suzano Vôlei até às semifinais, tenta superar a concorrência de Flávio, Otávio e Thiery, os outros convocados para o setor.

“Eu comecei a jogar vôlei um pouco tarde, com 15 anos, e esta foi minha primeira convocação, direto na seleção adulta. Foi incrível, a melhor sensação da vida”, festejou. “Você vê que valeu a pena todo o trabalho, o esforço, a luta. Além de realizar um sonho pessoal de poder representar o País”, disse, eufórico.

“É a oportunidade da minha vida. Quando soube que vinha para o Canadá, foi aquela felicidade, mas logo depois pensei que tinha que continuar minha preparação, porque tenho que representar bem o Brasil. Recebi a oportunidade e tenho que saber aproveitar”, avaliou.

Responsável por 76 pontos em bloqueios na Superliga, Judson chega à seleção como mais uma descoberta do vôlei nacional e sob enorme expectativa de se dar bem na seleção verde e amarela.

“Meu segredo maior esse ano foi a confiança. Foi o que me fez subir um degrau. A temporada foi muito boa, mas não sabia se ia ser convocado. E quando saiu a convocação, foi a concretização desse trabalho”, afirmou. “Minha mulher diz que eu sempre falo que estou de boa e tranquilo, mas nesse momento foi uma sensação diferente, aquele frio na barriga. Mas foi muito especial”, admitiu. “No primeiro coletivo em Saquarema, senti que estava nervoso na hora que lancei a bola para sacar. Aí pensei: tenho que dar uma aquietada no coração e focar. Depois disso deu tudo certo e consegui me soltar.”

Judson revelou que vem ouvindo bastante na seleção. Ele destaca o apoio recebido dos companheiros mais experientes e da comissão técnica. “Tento absorver todos os toques que eles dão, e observar também, para me espelhar nos caras que são referência. Eles têm falado muito, dado dicas, explicado como as coisas funcionam e como lidar com tudo isso.”