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Mesmo com chuva, multidão vê final olímpica em telões no Boulevard Olímpico

Mesmo com chuva, multidão vê final olímpica em telões no Boulevard Olímpico Mesmo com chuva, multidão vê final olímpica em telões no Boulevard Olímpico Mesmo com chuva, multidão vê final olímpica em telões no Boulevard Olímpico Mesmo com chuva, multidão vê final olímpica em telões no Boulevard Olímpico

Rio

Uma multidão tomou a Orla Conde na tarde e noite deste sábado, o penúltimo da Olimpíada do Rio de Janeiro. O mau tempo não atrapalhou a festa no Boulevard Olímpico, que tem funcionado na região durante os Jogos. Muitos foram assistir nos telões à final de futebol masculino, entre Brasil e Alemanha, mesmo debaixo de chuva. A grande quantidade de ambulantes vendendo até réplicas das medalhas de ouro tornava difícil a caminhada, mas era possível ver famílias inteiras aproveitando o espaço, em meio aos esbarrões.

A pira olímpica era a grande estrela, e os turistas se revezavam para fazer selfies e vídeos com ela girando suas esferas ao fundo. Anary Marinho, de 61 anos, é aposentada e veio com duas amigas para ver a chama. “Só tinha visto (a pira) pela TV, ela é linda”, disse.

A auxiliar de secretaria Francielle Marques teve o calçado danificado pela chuva, mas não desanimou. “Quero ver as casas de países, vou enfrentar a fila mesmo com o tênis aberto”, disse.

A administradora Monica Carvalho, de 52 anos, também compareceu com a mãe Olga Ramos, de 86 e que é cadeirante. “Vou chegar bem pertinho da pira com ela, não tive problemas aqui no Boulevard para empurrar a cadeira”, elogiou Monica.

Talita Macedo, de 29 anos, soube antes de sair de casa que ia chover, mas não desanimou. “Pesquisei a previsão na internet e deu chuva. Então trouxemos capa de chuva, casaco, canga para assentar, comida e câmera, para tirar bastante foto”, disse a professora, que levou o filho Lucca, de oito anos, e outros quatro familiares para ver a partida no Boulevard.

O momento do hino uniu em uma só melodia todos os torcedores que estavam no lugar. Todos ouviram atentos e cantaram até o fim. Entre eles estava o militar Altair da Costa, de 26 anos. Ele escutou o Hino Nacional prestando continência, e era mais um torcedor que não pretendia ser mandado para casa pelo mau tempo. “O amor pelo Brasil é maior. Sendo ouro ou prata hoje, eu sou brasileiro”, disse.