Esportes

Michael Johnson inicia trabalho com seleção paralímpica

Michael Johnson inicia trabalho com seleção paralímpica Michael Johnson inicia trabalho com seleção paralímpica Michael Johnson inicia trabalho com seleção paralímpica Michael Johnson inicia trabalho com seleção paralímpica

São Paulo – Dono de quatro medalhas olímpicas e recordista mundial dos 400 metros, Michael Johnson e sua empresa serão consultores do atletismo paralímpico do Brasil. A parceria, firmada em novembro, começou efetivamente nesta quinta-feira. O carismático americano conheceu os 16 atletas (incluindo cinco guias) com os quais sua equipe começará a trabalhar, em seis campings que serão realizados até 2016.

Para Ciro Winckler, coordenador técnico do atletismo, o suporte de Johnson é a “cereja do bolo” da preparação para 2016 – a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é que o País seja top 5 nos Jogos do Rio. “Ele ficou impressionado com a quantidade de coisas que a gente faz, mas quero que ele seja a nossa cereja do bolo. No nosso programa, só temos medalhistas paralímpicos e campeões mundiais”, cita o treinador.

Johnson volta aos EUA na sexta-feira, mas dois técnicos de sua equipe, Lindsey Anderson e Lance Walker, ficarão em São Caetano do Sul, onde treina a equipe de atletismo, até terça. “Nos próximos dias, meu staff estará aqui para trabalhar com o CPB e com seus técnicos e atletas”, conta o americano. “Vamos entender quais são as metas e, usando a nossa experiência, contribuir para ter aqueles pequenos avanços que ajudarão a chegar ao desejado”. Serão mais cinco encontros para treinamento até a Paralimpíada, no Brasil e em Dallas, sede da Michael Johnson Performance.

Na equipe estão atletas como Terezinha Guilhermina, deficiente visual dona de três ouro paralímpicos (100 m e 200 m), e Yohansson Nascimento, amputado campeão paralímpico dos 200 metros. Por ora, o biamputado Alan Fonteles, ouro nos 200m em Londres/2012 ao derrotar Oscar Pistorius, não faz parte da equipe. Em 2014, ele fez uma pausa na carreira, mas já voltou a treinar. “Os atletas que estão no grupo vão ter que melhorar a performance. Isso não é fechado. Podemos aumentar ou diminuir (o número de velocistas) até 2016”, avaliou Winckler.