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Futebol feminino terá primeira mulher como chefe de delegação na Olimpíada

A presidente da Federação Paraibana de Futebol, Michelle Ramalho, será a chefe de delegação da seleção brasileira feminina nos Jogos Olímpicos de Paris

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Foto: Divulgação/CBF
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao lado da presidente da Federação Paraibana, Michelle

A seleção brasileira feminina de futebol será chefiada por uma mulher pela primeira vez na história em uma Olimpíada. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que a responsabilidade em Paris-2024 ficará com Michelle Ramalho.

“A presidente da Federação Paraibana de Futebol, Michelle Ramalho, será a chefe de delegação da seleção brasileira feminina nos Jogos Olímpicos de Paris”, informou a CBF.

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A dirigente comanda a Federação Paraibana desde 2018, integra o Conselho Consultivo da CBF e é conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“A Michelle Ramalho é uma liderança do futebol brasileiro. Ela comanda uma Federação que está crescendo e também se destaca na sua profissão. A minha gestão vai sempre dar protagonismo às mulheres. A Michele vai nos ajudar muito nesta campanha histórica”, elogiou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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Michelle, por sua vez, não escondeu a alegria e a satisfação pela escolha.

“Estou muito orgulhosa em chefiar a delegação nestes Jogos Olímpicos, que vai ter, pela primeira vez, a paridade de gênero. Agradeço também ao presidente Ednaldo Rodrigues pela confiança nesta missão. Estou feliz em fazer parte dessa gestão que tanto valoriza as mulheres.”

O anúncio vem uma semana após Ednaldo Rodrigues nomear duas advogadas para representar a CBF no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Mariana Barros Barreiras e Antonieta da Silva Pinto foram as primeiras mulheres designadas para o tribunal.

COPA DO MUNDO NO BRASIL

O Brasil ganhou a eleição em maio para receber a Copa do Mundo Feminina de 2027 e vem investindo pesado nas mulheres para fazer bonito dentro e fora dos gramados.

O Espírito Santo também vai se aproveitar do fato de o Mundial de 2027 ser no País. Assim como aconteceu na Copa de 2014, o Estado vai servir de local de treinamento para seleções de outros países.