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Ministro diz que decisão de excluir russa do salto em distância foi 'desumana'

Ministro diz que decisão de excluir russa do salto em distância foi ‘desumana’ Ministro diz que decisão de excluir russa do salto em distância foi ‘desumana’ Ministro diz que decisão de excluir russa do salto em distância foi ‘desumana’ Ministro diz que decisão de excluir russa do salto em distância foi ‘desumana’

Moscou

A decisão da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) de excluir a russa Daria Klishina da Olimpíada do Rio enfureceu o ministro do Esporte do país. Vitaly Mutko avaliou como “desumana” a retirada da atleta da prova do salto em distância a apenas três dias de sua estreia no Brasil.

“Não sei como classificar isso. Não sei como estas pessoas podem agir desta forma. Tudo isso é desumano”, declarou Mutko à agência russa R-Sport. “O que fizeram com ela ultrapassa os limites da razão.”

Klishina havia sido a única russa que compete no atletismo liberada pela IAAF para disputar os Jogos do Rio, depois que a entidade puniu a modalidade do país por causa de um esquema de doping de enormes proporções. A federação considerou que a atleta era uma exceção, já que vive e treina nos Estados Unidos desde 2013.

Só que no último sábado, a IAAF mudou de ideia e disse que o “surgimento de novos antecedentes” a fizeram reconsiderar a posição e punir a Klishina, que, desta forma, está fora dos Jogos Olímpicos.

Imediatamente, Klishina entrou com ação na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e sua situação deverá ser resolvida até esta segunda-feira. A russa inclusive desabafou nas redes sociais, garantiu ser “uma atleta limpa” e disse que se sente “enganada por um sistema que não trabalha para garantir um esporte limpo”.

Mutko não questionou a punição à atleta, apenas condenou o momento em que ela aconteceu, a somente três dias de sua estreia. “Se deixaram fora toda a equipe de atletismo, poderiam ter excluído ela também. Mas deram esperanças a ela, possibilidades de competir, e agora…”, reclamou.