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Movimento ao redor do Engenhão é tranquilo no primeiro dia de Jogos

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Rio

O primeiro evento da Olimpíada só modificou a rotina do pacato bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, por conta das interdições no trânsito, que causavam congestionamento maior do que o normal na Linha Amarela e na Avenida Dom Helder Câmara, principais vias ao redor do Estádio Olímpico, conhecido como Engenhão. Às 12h50, apenas dez minutos antes do início da partida entre Suécia e África do Sul pelo torneio de futebol feminino, quem passava a pé pelas imediações do estádio não podia nem imaginar que o local estava prestes a sediar o jogo. Além das ruas interditadas no entorno, havia um pequeno movimento de chegada de torcedores – a maioria, brasileiros vestindo camisas da seleção.

Havia poucos agentes de segurança nas imediações do estádio – a reportagem contou três carros da Polícia Militar, um veículo das Forças Armadas e três grupos de integrantes da Força Nacional de Segurança.

Para entrar no estádio era necessário passar por detectores de metal e aparelhos de raio X. Até as 14h30, quem tinha ingresso para o lado oeste não enfrentava nenhuma fila – dos 27 conjuntos de equipamentos de segurança, 26 estavam funcionando e sempre havia pelo menos um vazio, porque o público era pequeno. O comércio ao redor desse setor não registrou aumento significativo de público. Um bar na Rua José dos Reis, decorado com fotos de jogadores do Botafogo (porque é nesse estádio que o clube carioca manda suas partidas), tocava sambas de Zeca Pagodinho e anunciava espetinhos “very good” (muito bons, em inglês) por R$ 5, mas às 13h só tinha dois clientes, nenhum atraído pelo evento olímpico.

Na entrada leste, que abriu depois do horário previsto porque foi necessário romper um cadeado cuja chave aparentemente se perdeu, a situação era diferente: formaram-se filas que, às 14h45, chegavam a 100 metros. O esquema de segurança era o mesmo da entrada leste: todas as pessoas eram submetidas ao detector de metal e ao aparelho de raio X. A concentração de público nessa entrada era aproveitada por vendedores ambulantes, que ofereciam desde bandeiras do Brasil (com preços que variavam de R$ 20 a R$ 50) até pastéis (a R$ 6, mesmo preço da lata de cerveja) e latas de energético por R$ 15, entre outros alimentos.

Segundo agentes de segurança consultados pela reportagem, até as 14h30 não havia sido registrado nenhum episódio de violência ou irregularidades.