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Multidão recepciona Robson Conceição no aeroporto de Salvador

Multidão recepciona Robson Conceição no aeroporto de Salvador Multidão recepciona Robson Conceição no aeroporto de Salvador Multidão recepciona Robson Conceição no aeroporto de Salvador Multidão recepciona Robson Conceição no aeroporto de Salvador

Salvador

Houve muita expectativa, emoção e tumulto na chegada do boxeador Robson Conceição no final da tarde desta quinta-feira, no aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador. A comunidade do bairro São Caetano, boxeadores, colegas, familiares e imprensa se apertaram em uma saída especial para poder ver o campeão olímpico brasileiro, que passou correndo rumo ao carro de bombeiros e posterior carreata em direção a governadoria. O atleta havia perdido o voo no Rio de Janeiro e, ao invés de chegar às 15 horas, só desceu em solo baiano às 17h.

A Polícia Militar tentava controlar a multidão para facilitar o trabalho da imprensa, mas era praticamente impossível. Todo mundo queria chegar perto do lutador, em meio a câmeras fotográficas, de filmagem e inúmeros celulares e flashes a cada momento.

Campeão olímpico na categoria até 60kg, Robson chegou vibrante, alegre e feliz com a multidão gritando seu apelido: “Nino, Nino, Nino”. Cartazes com as mensagens “É ouro”, “Robson Conceição é ouro” e “É campeão” transformaram o dia a dia do aeroporto. “Estou muito tempo longe de casa, da minha filha e da minha esposa. Tudo o que eu quero é comer o mocotó da minha tia”, disse Conceição. “Esse ouro é brasileiro, é baiano e de São Caetano”, gritou o lutador, para delírio geral da sua comunidade.

Em cima do carro de bombeiros, Robson levantou a bandeira baiana e a brasileira. Beijou a medalha e mais uma vez ofereceu o ouro a comunidade de São Caetano. A esposa Érika Matos era pura ansiedade. “Desde que ganhou o ouro não conseguimos conversar direito. Estou aguardando Robson para curtir nossa lua de mel”, diss ela, com a filha Sofia no colo.

O treinador Luiz Dórea reiterou que o lutador sempre foi muito focado e desde o começo do ano sabia que ele tinha condições de chegar ao ouro. “Conseguimos que ele ficasse treinando aqui em Salvador e isso foi excelente. Deu tranquilidade e paz que ele precisava. Ficou treinando na Academia que está acostumado e mais perto da família.”