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Na torcida, Medina diz que surfe nunca esteve tão perto da Olimpíada

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Rio

A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de incluir ou não o surfe no programa olímpico será tomada na quarta-feira. O surfista brasileiro Gabriel Medina, que visitou a Vila Olímpica do Rio nesta terça, está confiante de que a modalidade esteja presente nos Jogos de Tóquio, em 2020, e disse que seria uma honra poder disputar o evento.

“O Fernando Aguerre, presidente da ISA (sigla em inglês para Associação Internacional de Surfe), tem tentado colocar o surfe (no programa) há pelo menos uns 20 anos, e agora é o momento mais perto que a gente chegou. Amanhã (quarta) a gente vai saber. Espero que no Japão a gente já possa estar representando o nosso País. Seria uma honra”, disse.

Campeão mundial em 2014, Medina reconhece que a adoção de ondas artificiais – mecanismo lançado pelo norte-americano Kelly Slater – possa descaracterizar um pouco o surfe. Mas ele vê o recurso como “salvação” em caso de ausência de ondas no país-sede dos Jogos Olímpicos.

“Na piscina de onda a gente vê uma onda perfeita ali toda hora. É diferente do mar, que você não sabe o que vai acontecer, cria uma expectativa, mas acredito que teria mais a piscina caso não tivesse onda. Como um recurso para salvar. Acredito que vai funcionar em uma praia normal mesmo”, explica.

No início da tarde desta terça-feira, Medina conheceu a Vila Olímpica e vivenciou um pouco do clima dos Jogos. “É muito legal conhecer pessoas de vários países, acho que vai ser espetacular essa festa, queria estar presente. Quem sabe no Japão”, exaltou.

Após desejar boa sorte para o ginasta Arthur Zanetti e para os times brasileiros de handebol e basquete, Medina foi tietado na área residencial da Vila. “Veio um espanhol conversar comigo. Falei: ‘Caraca, ele me conhece’. Não sei quem ele é. Achei isso maneiro, pediu uma foto. Muito legal poder compartilhar experiências.” O espanhol era ninguém menos do que o tenista David Ferrer, atual número 12 do mundo.