Rio –
Os nadadores estrangeiros sofreram um pouco com o calor na piscina do Estádio Aquático no primeiro dia de disputas. As eliminatórias dos Jogos Olímpicos começaram às 13 horas deste sábado e, com o sol forte no Rio de Janeiro, os ingredientes estavam colocados para que a arena se transformasse em um forno. “Está um pouco quente, mas tudo bem”, disse o espanhol Miguel Duran Navia.
Do lado de fora, os termômetros marcavam 31°C, mas dentro a ventilação natural não conseguia diminuir muito a sensação térmica. Após um evento-teste, a Federação Internacional de Natação pediu a instalação de ar-condicionado no local, mas por falta de recursos o Comitê Organizador da Olimpíada disse que não precisava porque a competição seria realizada no inverno carioca.
Para a brasileira Daiene Dias, o calor não atrapalhou. “Aqui continua quente, mas eu particularmente gosto e me sinto bem assim”, afirmou. À noite, após as 22 horas, quando ocorrem as finais, o calor deve diminuir.
Ela se classificou para as semifinais, ao lado de Daynara de Paula, e voltará a nadar à noite por uma vaga na decisão dos 100 metros borboleta. Já Brandonn Almeida, nos 400m medley, e Luiz Altamir, nos 400m livre, não conseguiram a vaga na final.
“O que fica é a experiência. A emoção que eu sentia no balizamento era uma, e a emoção que eu tive quando entrei na piscina foi outra”, afirmou Altamir, apenas o 32º colocado nas eliminatórias dos 400m livre, com a marca de 3min50s82 – o melhor foi o norte-americano Conor Dwyer, com 3min43s42.