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'Não podemos incorporar uma pressão', diz Bernardinho antes de estreia no vôlei

‘Não podemos incorporar uma pressão’, diz Bernardinho antes de estreia no vôlei ‘Não podemos incorporar uma pressão’, diz Bernardinho antes de estreia no vôlei ‘Não podemos incorporar uma pressão’, diz Bernardinho antes de estreia no vôlei ‘Não podemos incorporar uma pressão’, diz Bernardinho antes de estreia no vôlei

Rio

Campeão olímpico como técnico em Atenas-2004 e medalhista de prata em Pequim-2008 e Londres-2012, Bernardinho está prestes a começar mais uma jornada rumo ao pódio nos Jogos do Rio. Ao projetar a estreia contra o México, às 11h35 deste domingo, no Maracanãzinho, o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei ressaltou que o time nacional não pode se sentir ainda mais pressionada do que estará pelo simples fato de jogar em casa, onde espera não decepcionar a torcida.

“Estamos no Maracanãzinho, onde eu e tantos outros que estão aqui ganharam, viveram momentos importantes, e temos que entender que é tudo igual. Dessa vez, tem uma decoração bonita, um algo a mais, mas não podemos incorporar uma pressão, nem criar um mito maior do que deve ser. É uma Olimpíada, uma competição muito importante, mas ali dentro é tudo igual. Temos que desmistificar um pouco e, ao mesmo tempo, entender a importância. É preciso ter uma leveza responsável”, ressaltou o comandante.

Bernardinho também destacou que, além de administrar o lado emocional atuando em casa, o time nacional precisa trabalhar de forma muito intensa e esquecer da badalação de uma Olimpíada em que os atletas estarão atuando no seu próprio País.

“Temos que absorver toda essa energia de estarmos aqui e agora ir em busca de uma causa. Nossa missão é trabalhar e fazer bem feito. Se temos que dar algum tipo de exemplo é fazer nosso trabalho bem feito, nosso melhor, sermos disciplinados, corretos, éticos, trabalhadores e isso que é o legado. Se vai ganhar ou perder, depende de muitas outras coisas”, enfatizou.

O fato de o Brasil vir de um bom histórico de participações no vôlei masculino olímpico, no qual o país ainda acumula uma prata em Los Angeles-1984 e um ouro em Barcelona-1992, também não ilude Bernardinho. Para ele, a seleção nacional é apenas uma das muitas que poderão brigar pelo ouro.

“Nós somos candidatos, vamos brigar pelo ouro, mas não somos a equipe favorita. Temos França, Estados Unidos, Itália, Rússia e Polônia como candidatos junto com o Brasil. São seis equipes nessa condição de favorito”, analisou.

Integrante do Grupo A, o Brasil estreia contra o México neste domingo e na terça encara o Canadá, antes de medir forças contra Estados Unidos (na quinta), Itália (no dia 13) e França (dia 15). Já o Grupo B conta com Polônia, Rússia, Argentina, Irã, Cuba e Egito.