Belo Horizonte – Quando Atlético Mineiro e Cruzeiro vão se enfrentar, em qualquer competição, a disputa começa na semana que antecede ao clássico. Antes de a bola rolar neste sábado, às 18h30, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, jogadores e técnicos precisam lidar com as provocações de lado a lado.
As deste duelo foram amparadas por números. E quem tratou de aproveitá-los foi o lado alvinegro, que vive melhor momento especialmente quando enfrenta o arquirrival. Faz 11 jogos que o Cruzeiro não consegue vencer o Atlético. A última vitória do time celeste foi ainda no primeiro turno do Brasileirão de 2013, quando goleou os reservas alvinegros por 4 a 1. De lá para cá, foram seis vitórias atleticanas e cinco empates.
Além disso, o Cruzeiro nunca conseguiu derrotar o rival no Independência que, por ironia do destino, completará 100 jogos justamente neste clássico. O estádio foi reinaugurado em 2012 e ocorreram nove partidas entre as equipes, com quatro empates e cinco triunfos dos anfitriões.
Para acabar com os tabus, a equipe celeste conta com um novo treinador, Vanderlei Luxemburgo, que assumiu na vitória sobre o Flamengo na última rodada e depois conseguiu comandar apenas dois treinos antes do clássico. Por isso, ele informou aos jogadores que não fará grandes mudanças na equipe. A única novidade em relação ao último jogo será a entrada do volante Willians, que estava suspenso, no lugar de Charles.
O Atlético, além dos números, conta também com o melhor ataque da competição, com 13 gols marcados, e está em uma posição muito mais confortável na tabela de classificação – é o quarto colocado com 10 pontos, enquanto que o Cruzeiro está apenas em 15.º, com quatro.
O técnico Levir Culpi ainda conta com dois reforços em relação à vitória sobre o Avaí na última rodada. Dátolo, que havia sido poupado, tem o retorno confirmado e Guilherme, que está recuperado de lesão, pode aparecer ao menos no banco de reservas.
