Rio –
A segurança está reforçada no posto 6, em Copacabana, nesta manhã de quinta-feira, por conta da vinda do presidente francês, François Hollande, ao hotel Sofitel. No Rio para a abertura da Olimpíada, nesta sexta à noite, no Maracanã, ele vai entregar uma comenda ao ex-jogador Paulo Cezar Caju, ídolo do futebol na França nos anos de 1970.
Caju será condecorado cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra, distinção instituída por Napoleão Bonaparte em 1802 e que representa a ordem máxima do país. O ex-jogador, da seleção tricampeã do mundo na Copa de 1970, jogou no Olympique de Marselha entre 1974 e 1975 e vai ser homenageado por seu papel como ativista contra o racismo no futebol.
Por razões de segurança, a cerimônia foi mantida em sigilo tanto pela Embaixada da França, em Brasília, quanto pelo consulado no Rio. Procurado pela reportagem na última quarta-feira, Caju tampouco quis comentar o assunto.
Desde cedo, dois helicópteros sobrevoam o fim da praia de Copacabana, onde se localiza o hotel. O evento será por volta das 10 horas, e só poderá ser acompanhado por jornalistas convidados pela diplomacia francesa e por Caju.
Hollande é o mais importante chefe de Estado no Rio para a Olimpíada, o que deve demandar um dos maiores esquemas de segurança. Além dele, também estará na cidade para a cerimônia de abertura, no Maracanã, sexta-feira à noite, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que irá representar o presidente Barack Obama. Está prevista também as presenças dos presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Quarenta e cinco líderes de nações devem estar presentes, nas contas do Ministério do Esporte e do Itamaraty.
Os líderes estarão na recepção que será oferecida pelo presidente em exercício, Michel Temer, no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, às 17 horas de sexta-feira. De lá, todos seguirão para o Maracanã, onde a festa começa às 20 horas e termina às 23h30.