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No vestiário, tatuador vibra com título olímpico da seleção de futebol

No vestiário, tatuador vibra com título olímpico da seleção de futebol No vestiário, tatuador vibra com título olímpico da seleção de futebol No vestiário, tatuador vibra com título olímpico da seleção de futebol No vestiário, tatuador vibra com título olímpico da seleção de futebol

Rio – Neymar começou a planejar a tatuagem em comemoração à conquista do ouro ainda na sexta-feira, na véspera da final do Rio-2016. Para isso, mandou chamar o profissional Adão Rosa, que já havia feito pelo menos metade das 36 imagens que o craque do Barcelona tem pelo corpo. Neymar ofereceu ingressos para a partida e pediu que o Adão fosse para o Maracanã e ficasse no vestiário pronto para marcar na pele a conquista.

“Fizemos a tatuagem dentro do vestiário em cima de uma cadeira”, conta Adão. “Era só festa com todos os jogadores pintando o cabelo. Nunca tinha visto o Neymar tão feliz”, conta.

Antes desse momento de felicidade, no entanto, Neymar desabafou no gramado. Depois de ter dito a frase “vocês vão ter que me engolir”, o jogador discutiu com torcedores que haviam cobrado raça.

“Cada tatuagem é um momento da história dele, uma fase da vida. Todas têm um significado”, afirma Adão, que tem estúdios em São Paulo, Santos e também na Itália para atender jogadores de futebol, do Brasil e do exterior.

O gosto de Neymar é variável. Passa pelo rosto da irmã no braço, feita no ano passado, até símbolos de redes sociais, como o sinal de mensagem visualizada do aplicativo WhatsApp, imagem que também foi feita por seus “parças”. Ele tatuou também o nome da mãe no braço, homenagem ao pai no peito, cruz com coroa atrás do braço, a palavra “abençoado” em inglês nas costas, a frase “Deus é fiel” no pulso e até uma coroa no dedo.

A última imagem havia sido prometida ainda no mês de julho. Adão se sente parte da conquista olímpica. “Ainda não caiu a ficha. Poucas pessoas podiam estar ali. Eu também me senti como eles”, disse.