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Após fracasso na Copa Africana, técnico da Argélia pede demissão

Redação Folha Vitória

Franceville, Gabão - O técnico George Leekens anunciou a sua demissão do comando da seleção argelina de futebol, nesta terça-feira, no Gabão, um dia depois de a equipe nacional ser eliminada de forma precoce da Copa Africana de Nações.

Tida como uma das principais favoritas ao título, a Argélia deu adeus à competição com o empate por 2 a 2 diante de Senegal, na cidade de Franceville, onde acabou terminando em terceiro lugar do Grupo B, com apenas dois pontos, após também ter empatado com o Zimbábue e sido derrotada pela Tunísia.

O treinador belga de 67 anos de idade afirmou que tomou a decisão "para o bem de todos". "Dada a pressão exercida sobre a federação e à equipe nacional, eu prefiro parar o meu contrato. Para o bem de todos, eu prefiro sair mesmo que faça isso com dor no coração enquanto desejo todo o sucesso no mundo à seleção nacional", afirmou o comandante, por meio de um comunicado divulgado nesta terça pela Federação Argelina de Futebol (FAF).

Antes de fracassar na Copa Africana, Leekens havia sido contratado em outubro passado para a sua segunda passagem como técnico da seleção argelina. Anteriormente, ele também dirigiu a equipe nacional durante um período de apenas quatro meses em 2003.

Com nomes como Bentaleb, Brahimi, Slimani e, principalmente, Mahrez, a Argélia era encarada como uma das maiores forças desta Copa Africana e tentava repetir o feito de 1990, quando conquistou seu único título continental. No entanto, deixou o torneio com uma péssima campanha, sem nenhuma vitória e apenas dois empates.

A disputa da Copa Africana de Nações segue nesta terça-feira com mais dois confrontos no Gabão, válidos pela rodada final do Grupo C. Em um deles, a atual campeã continental, Costa do Marfim, enfrenta o Marrocos. Já Togo e a República Democrática do Congo fazem a outra partida que fecha a chave. Os dois duelos começam às 17 horas (de Brasília).

Os marfinenses precisam vencer, pois somam apenas dois pontos e ocupam a terceira posição, enquanto os marroquinos estão logo à frente, com três pontos na vice-liderança. Já os congoleses são os líderes isolados, com quatro, contra apenas um dos rivais togoleses, lanternas da chave.

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