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MP aponta responsabilidade da torcida da Ponte por briga com palmeirenses

O promotor Paulo Castilho, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), afirmou que Palmeiras e Red Bull Brasil não devem ser responsabilizados pelo confronto de torcedores antes do jogo entre as equipes, pela primeira rodada do Campeonato Paulista, neste domingo.

O promotor afirma que vai pedir a responsabilização da torcida organizada da Ponte Preta cuja sede fica nos arredores do estádio Moisés Lucarelli, onde ocorreram os conflitos. "Estou convencido de que a torcida da Ponte Preta não deveria estar lá. Não era dia de jogo da Ponte Preta", argumentou Castilho.

O Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar utilizou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a confusão. De acordo com a PM, um grupo de torcedores do Palmeiras tentou invadir a sede da Torcida Jovem, da Ponte Preta. Pelo menos dois torcedores ficaram feridos e um deles precisou ser encaminhado para o hospital municipal Mário Gatti.

"Vou oficiar o Ministério Público de Campinas para verificar se a sede possui alvará de funcionamento, licença do Corpo de Bombeiros, enfim, possui legalidade para funcionar", disse Castilho.

Ainda de acordo com o promotor, a decisão sobre eventual punições para os envolvidos no confronto será tomada em 1º de fevereiro, com a conclusão das investigações da Polícia Militar de Campinas.

Por determinação do MP-SP, Ponte Preta e Guarani não podem receber torcida visitante em seus jogos contra os clubes grandes paulistas - São Paulo, Corinthians, Santos e Palmeiras. É o mesmo padrão dos clássicos com torcida única em São Paulo. O Red Bull Brasil, que treina em Jarinu e atua em Campinas, não possui essa proibição. O clube costuma atrair público pequeno às arquibancadas e depende principalmente dos rivais para arrecadar bilheteria.

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