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Após incertezas, presidente do Fluminense confirma demissão de Eduardo Baptista

Na tarde da última quinta (25), o site oficial do clube ainda publicou nota anunciando a saída de Mario Bittencourt e o afastamento do diretor de futebol Fernando Simone por 30 dias

Redação Folha Vitória
A demissão de Eduardo Baptista já vinha sendo discutida e seria confirmada em reunião que aconteceria com o técnico no interior de São Paulo Foto: ​Mailson Santana/FFC

Rio - O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, confirmou no fim da tarde desta quinta-feira a demissão do técnico Eduardo Baptista e não escondeu que a queda do vice-presidente de futebol, Mario Bittencourt, foi motivada pela pressa do dirigente em definir a saída do treinador. Baptista foi demitido ainda pela manhã por Bittencourt, mas Siemsen ficou sabendo disso pela imprensa. O substituto do técnico ainda não foi definido, mas Cuca surge como opção.

Segundo o mandatário tricolor, a demissão de Eduardo Baptista já vinha sendo discutida e seria confirmada em reunião que aconteceria com o técnico no interior de São Paulo. "Só que de manhã eu fiquei sabendo da demissão do técnico pela imprensa. Eu estava esperando ele (Baptista) chegar a Campinas para conversar... Fui obrigado a comunicar a saída do vice de futebol (Bittencourt) por telefone."

No início da tarde desta quinta, o site oficial do clube publicou nota anunciando a saída de Mario Bittencourt e o afastamento do diretor de futebol Fernando Simone por 30 dias. O comunicado, porém, não citava a demissão de Eduardo Baptista.

De acordo com Siemsen, as aspirações políticas de Bittencourt - que pretende concorrer à presidência do clube - acabaram sendo decisivas para sua saída do cargo. "Essa situação já vinha amadurecendo há muito tempo. As pretensões políticas estavam se misturando ao futebol, que deve ser tocado longe da política. Optando pela candidatura, ele não poderia continuar no futebol."

O presidente disse ainda que conversou com Eduardo Baptista no início da tarde desta quinta. "Infelizmente o projeto não deu certo, mas ele vai ter condições de fazer grandes trabalhos em outros clubes. Foi uma despedida dura, porque ele foi muito correto e tem muita dignidade. A conversa foi longa e emocionante, mas entendemos juntos que o melhor seria a saída dele."

Siemsen não quis falar em substitutos, e deu uma ideia bastante vaga. "Ainda não temos o perfil do novo técnico. Estamos analisando o mercado. Pode ser jovem ou experiente", comentou. Questionado se Cuca, atualmente sem clube, seria um bom nome, o presidente não escondeu a admiração pelo treinador.

"Cuca é um excelente técnico, e óbvio que sem o Eduardo (no clube após a demissão) é um nome espetacular. Mas (a possível contratação) tem dificuldades, ele não pode trabalhar nos próximos meses, fora a questão financeira. É um grande nome, não descartaria. É um nome espetacular. Se for possível, ótimo, é maravilhoso."

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