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Eduardo Baptista fala em derrota 'dolorida' e isenta Guerra de culpa

Redação Folha Vitória

São Paulo - O técnico Eduardo Baptista, do Palmeiras, demonstrou abatimento com o resultado negativo da equipe diante do Corinthians, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. O treinador afirmou que o placar de 1 a 0 a favor do rival dói bastante por ter sido em um clássico em que a equipe alviverde teve mais domínio e contou com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, pois o volante Gabriel foi expulso.

"É uma derrota que dói, é claro. Viemos para cá (Itaquerão) buscar uma vitória, tivemos duas ou três chances boas no segundo tempo, mas não fomos felizes", afirmou o treinador. Foi a segunda derrota do Palmeiras no Campeonato Paulista em cinco rodadas. O outro revés também foi por 1 a 0, para o Ituano, fora de casa. No próximo fim de semana o time tentará se recuperar como mandante contra a Ferroviária.

Baptista afirmou que não se sente mais pressionado no cargo pela derrota. "A pressão sempre existe no Palmeiras. Eu estou preocupado com resultados. Temos que saber lidar bem com a pressão, para não deixar que ela interfira no trabalho do nosso cotidiano", explicou. Na última semana, o técnico foi vaiado por parte da torcida organizada durante a vitória por 2 a 0 sobre o São Bernardo e ouviu até gritos pelo antecessor, Cuca.

O treinador do Palmeiras não quis criticar o meia Guerra. O venezuelano perdeu a bola que originou o gol da vitória do Corinthians, aos 42 minutos do segundo tempo, ao ser desarmado por Maycon, que tocou para Jô fazer. "Não conversei com ele. Somos um grupo. Quando um ganha, todos ganham, e assim funciona quando perde", disse.

Guerra deixou o estádio sem entrevistas. O meia, contratado no começo desde ano, entrou no intervalo na vaga de Raphael Veiga e saiu do vestiário acompanhado por três seguranças no caminho para o ônibus da equipe. O Palmeiras volta a treinar na tarde desta quinta-feira, na Academia de Futebol.

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