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Leverkusen falha nos pênaltis e Atlético de Madrid avança na Liga

Redação Folha Vitória

Madri - Três pênaltis mal cobrados por jogadores do Bayer Leverkusen colocaram o Atlético de Madrid nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Nesta terça-feira, o atual vice-campeão do torneio venceu os alemães por 1 a 0 no tempo normal em Madri, repetindo o placar do jogo de ida. Na prorrogação, ninguém quis se arriscar e a partida seguiu para os pênaltis. O Atlético errou com Raúl García e Koke, mas avançou com péssimas cobranças dos turcos Calhanoglu e Toprak, além da batida por cima de Kiesbling, que definiu o confronto.

O Atlético é o segundo espanhol nas quartas da Liga, seguindo o Real Madrid. O Barcelona joga na quarta, contra o Manchester City, em casa, precisando apenas do empate. Na sexta-feira acontece o sorteio da próxima fase.

O JOGO - Com Koke de volta ao time depois de ficar fora no jogo de ida, o Atlético de Madrid começou a partida marcando pressão, no campo de defesa do Leverkusen. Mas os alemães, quando conseguiam furar o bloqueio, ameaçavam. Tanto que foi do Bayer o primeiro chute a gol, com Bellarabi.

Mandzukic, apagado no ataque espanhol, impediu que o Leverkusen abrisse o placar aos 16 minutos, quando tirou quase em cima da linha chute de Song Heung Min. Pouco depois, Moyà fez uma defesa e sentiu a coxa, precisando ser substituído por Oblak. Aos 21, o Atlético já havia feito uma troca e estava com seu goleiro reserva em campo.

O quadro não era nada animador, mas a sorte virou e o Atlético de Madrid abriu o placar. Aos 26, Mario Suárez pegou sobra na entrada da área e chutou rasteiro. O goleiro estava na bola, mas Toprak desviou e tirou do alcance de Leno, que ficou batido.

O gol espanhol deixava o placar agregado empatado, com Atlético e Bayer nas mesmas condições. Os donos da casa, porém, estavam em melhor momento e, empurrados pela torcida, mostravam-se mais interessados em buscar o segundo gol. Mesmo assim, entretanto, Leno praticamente não trabalhou no primeiro tempo.

Diego Simeone não ficou satisfeito com a atuação do Atlético e mexeu na equipe no intervalo, trocando Cani por Raúl García. O time demorou a assimilar, mas passou a ser mais perigoso do que na primeira etapa. Arda Turan teve três chances na área, mas não aproveitou. Griezmann também perdeu uma oportunidade.

Aos 38, Simeone fez a terceira substituição, com Fernando Torres no lugar de Mandzukic. Mas El Niño não mostrou a mesma sorte de outros jogos e mal tocou na bola antes do fim do tempo regulamentar. A partida iria mesmo para a prorrogação.

No tempo extra, a sensação era de que, mais do que vencer, ninguém queria perder. Mesmo jogando em casa, o Atlético tinha preocupação dobrada e se fechou no primeiro tempo. Logo a 1 minuto da segunda etapa da prorrogação, entretanto, Raúl García teve a chance de marcar, mas parou em grande defesa de Leno. O goleiro também pegou peixinho de Fernando Torres, aos 10, enquanto o Leverkusen teve chance com chute de Rolfes, de longe. A bola fez curva e foi para fora.

Os dois times começaram batendo mal os pênaltis. Raúl García mandou muito por cima, enquanto Calhanoglu recuou, rasteiro, no meio do gol. Depois, Griezmann, Rolfes e Mário Suárez compensaram com chutes indefensáveis. Outro turco voltaria à marca do pênalti: Toprak isolou.

Capitão do Atlético de Madrid e homem das bolas paradas do time, Koke bateu no canto, mas Leno pegou. Castro deixou tudo igual em 2 a 2, deslocando Oblak. Fernando Torres teve frieza e fez o terceiro, jogando a responsabilidade para Kiesbling, que também isolou.

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