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Gilson Kleina diz não ter dúvidas de que a Ponte Preta 'venceu e convenceu'

Redação Folha Vitória

Campinas (SP) - A Ponte Preta venceu e convenceu. Esta foi a definição do técnico Gilson Kleina após a importante vitória sobre o Palmeiras por 3 a 0, neste domingo, em Campinas (SP), pela primeira semifinal do Campeonato Paulista. Além disso, ele ponderou que a vantagem conquistada, com méritos, deixa seu time em boas condições para o jogo da volta, mas lembrou que nada está definido. A equipe campineira pode perder até por dois gols de diferença no estádio Allianz Parque, em São Paulo, no sábado.

"Nós tivemos chances diante do Santos, aqui em nosso campo, de fazer até dois ou três gols e só marcamos um. Depois passamos sufoco. Desta vez, tudo deu certo e fomos perfeitos nas finalizações", lembrou Gilson Kleina, lembrando da vitória por 1 a 0 sobre os santistas nas quartas de final. "Não ganhamos nada e ainda vamos ter que trabalhar muito para ir à decisão", completou, como um alerta a todos no clube.

Tudo, porém, não conta para o jogo de volta, que vai ter condições diferentes. "Sabe como é futebol, não dá para se comemorar antes da hora. A pressão vai ser contrária e o Palmeiras vai vir para cima da gente. Cito como exemplo o que aconteceu com o Paris Saint-Germain diante do Barcelona, na Liga dos Campeões".

Mas o que não faltaram foram elogios para o time, que, segundo ele, executou tudo que vinha sendo trabalhado durante a semana. "Tivemos intensidade nos dois tempos, com alto poder de concentração e sempre tivemos o controle do jogo. Além disso, marcamos os pontos fortes do adversário, tanto que quem tentou sair com a bola foi o Mina, que é zagueiro".

Para Gilson Kleina, não se pode dizer que o Palmeiras jogou mal, mas que a Ponte Preta jogou muito bem. "A nossa movimentação dificultou as ações do adversário, além de abrir espaços para as finalizações. Ouço dizer que o nosso ataque é o mais rápido do campeonato, muito agudo e com poder de finalização", elogiou. Em números isso é comprovado pelos nove gols de William Pottker e os sete de Lucca.

ARBITRAGEM - A respeito dos erros cometidos pelo árbitro Marcelo Aparecido de Souza, o técnico pontepretano fez o que considera observações pontuais. "O pênalti do Fernando Prass sobre o Pottker existiu e ficou bem claro. Nós poderíamos ter feito mais um gol e o Prass deveria ter sido expulso, o que seria uma vantagem para o segundo jogo".

Sobre o segundo lance duvidoso, quando a bola tocou no braço do colombiano Mina, o técnico foi ponderado e disse que "mão na bola é interpretativo". Mas reclamou sobre a falta de critério do árbitro. "Eu perdi o meu lateral Reynaldo e não sei o motivo, enquanto que o Felipe Mello deu um carrinho perigoso e merecia receber o cartão. Acho que falta critério por parte da arbitragem".

Reynaldo, suspenso, é baixa certa para o jogo da volta. Em seu lugar pode entrar Artur, que vinha se recuperando de lesão, e esteve no banco de reservas. Até atuou a partir dos 40 minutos do segundo tempo, quando substituiu Lucca com a missão de reforçar a marcação no lado esquerdo da defesa. Esta deve ser a única alteração da Ponte Preta para o próximo sábado.

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