Aos 41 anos, Edinho ainda tem lenha para queimar. E muita. Mesmo sendo reserva na maior parte do campeonato, o atacante foi o grande nome do Rio Branco na conquista do título do Capixabão.
O Capa-Preta ficou com a taça ao bater o Rio Branco de Venda Nova nos pênaltis por 3 a 2, no Kleber Andrade, após derrota por 1 a 0 no tempo normal — o time alvinegro havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1.
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Edinho entrou no decorrer do segundo tempo, no lugar de Kieza. E coube a ele bater a última cobrança, sem chances para o goleiro Pedro Freitas.
“O que mais me deixa lisonjeado é que venho há quatro anos brigando sempre nas semifinais, ganhando ou perdendo, mas sempre na ponta. Sem vaidade, sem desmerecer os adversários, mas eu sei do meu potencial e do meu trabalho. Eu cuidando de mim, da minha saúde, pelo menos para o futebol capixaba eu ainda tenho a oferecer, a ajudar”, comemorou Edinho.
O atacante conquistou o seu terceiro Capixabão. Antes, havia vencido por Vitória, em 2006, e Desportiva, em 2016. O segredo? Ser “gelado” como ele foi na cobrança decisiva, diante do goleiro Pedro Freitas, que havia defendido duas cobranças.
“O principal, do mental, é você estar frio. Quem tem que estar preocupado é o lado de lá (goleiro). A panela tem que estar quente do lado de lá. O goleiro dele foi em todos os cantos que estamos acostumados a bater. Então, eu pensei nisso e troquei de canto. O Rio Branco tá de parabéns”, completou Edinho.
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Editor de Esportes
Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024
