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Levir diz entender pedido de Fernandinho para não jogar

Fernandinho pediu para não entrar em campo no último domingo, pois se ele jogasse, não poderia defender outro clube na competição.

Belo Horizonte - Emprestado pelo Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, até apenas o meio do ano, o atacante Fernandinho pediu para não entrar em campo domingo passado, contra o Criciúma, para não fazer o seu sétimo jogo pelo Atlético Mineiro no Brasileirão. Afinal, se jogasse, não poderia defender outro clube na competição.

O presidente Alexandre Kalil não gostou da atitude e, na última terça-feira (27), pelo Twitter, perdeu a compostura. "Resolvi. Fernandinho, siga a sua vida! "Tchau e bença", escreveu o dirigente, insatisfeito.

O clube árabe pede cerca de R$ 12 milhões, o Atlético não quer pagar, e Fernandinho, se entrasse em campo mais uma vez pelo clube, fecharia todo o mercado brasileiro para ele. O técnico Levir Culpi compreendeu, assim, a decisão do atacante.

"O jogador era titular, mas tinha o problema que é o término do contrato daqui dez dias. Fica uma situação muito complicada. Se ele jogasse, não podia se transferir. O jogador tem que pensar na possibilidade de fazer um novo contrato. Então dá para entender. Ele entendeu o lado da diretoria também", disse Levir.

O treinador, porém, não quis se indispor com Kalil. "Técnica e juridicamente, ele teria que entrar em campo. Então, ficou uma situação que eu não queria estar na pele dele nem do presidente."

Levir também comentou a contratação de Maicossuel, meia que defendeu o Palmeiras e estava na Udinese. "Jogador muito ofensivo. Pode, quem sabe, ser melhor que ele (Fernandinho).Tem característica diferente, mas joga pelos lados do campo também. Tem uma objetividade muito grande. É um jogador agudo", elogiou. O reforço chega em definitivo.

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