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Presidente do Palmeiras evita falar de Cuca: 'Queremos técnico o quanto antes'

Redação Folha Vitória

São Paulo - O Palmeiras não quer demorar para definir o nome do novo técnico do time. O presidente do clube, Maurício Galiotte, garantiu em entrevista coletiva nesta sexta-feira estar com pressa para encontrar o substituto de Eduardo Baptista, demitido na quinta à noite, e evitou falar sobre possíveis sucessores, como Cuca, campeão brasileiro pela equipe no ano passado e afastado do futebol para cuidar de problemas pessoais.

Cuca é o favorito do clube e um dos nomes mais pedidos pela torcida. O treinador voltou a morar em Curitiba, com a família, e deixou o Palmeiras após ganhar o Brasileirão de 2016. "O Cuca saiu em dezembro por problemas particulares, e isso ele mesmo me disse, em novembro ainda, que não poderia continuar", disse Galiotte. O presidente negou que o treinador teve problemas de ambiente no Palmeiras.

Galiotte explicou ter demitido Baptista, que caiu após pouco mais de quatro meses no cargo e 70% de aproveitamento em jogos oficiais, pelo rendimento do time abaixo do esperado. "O importante é dizer que o trabalho feito pelo Eduardo foi executado com muita dedicação, muito comprometimento, e o Palmeiras agradece muito. Em relação ao próximo treinador, ao perfil e ao estilo, nós falaremos no futuro", afirmou.

O dirigente, junto com o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, é quem vai trabalhar na busca pelo novo treinador. "Em relação ao nome para substituir o Eduardo, vamos a partir desse momento trabalhar internamente e, assim que tivermos uma situação mais evoluída, passaremos aos senhores (jornalistas)", disse. "Não temos exatamente a resposta de quantos dias vamos levar, mas vamos trabalhar para ter o novo treinador o mais rápido possível. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para trazer o técnico que vai nos trazer sucesso", afirmou.

O elenco tem como próximo compromisso a estreia no Campeonato Brasileiro, no dia 14, contra o Vasco, no Allianz Parque. Galiotte admitiu que a troca de comandante vai atrapalhar o planejamento do time. "Todos nós temos parcela de culpa. Nós acertamos e erramos. Quando a gente não acerta, temos que agir. E nós avaliamos que era momento de agir. O importante é agir para correção da rota", explicou.