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Ausência de grandes adversários divide Costa do Marfim

Recife - Nos Mundiais de 2006 e 2010, a Costa do Marfim caiu em grupos que tinham fortes seleções e isso contribuiu para que o time sequer passasse da primeira fase da competição. Nesta edição, porém, o cenário é bem diferente. A seleção africana está numa chave com o Japão, adversário deste sábado, Grécia e Colômbia. O fato de não ter rivais de tradição divide opiniões entre os marfinenses.

Capitão da equipe, o zagueiro Zokora acredita que isso é algo positivo e a Costa do Marfim tem de saber aproveitar. "Em 2006, jogamos contra a Argentina e Holanda. Em 2010, tivemos pela frente o Brasil (e também Portugal, não lembrado pelo jogador). Esse ano, temos, com todo respeito aos nossos adversários, times que não tem a mesma tradição, por isso, temos que tentar aproveitar e mostrar o nosso talento", disse o defensor.

Já o técnico Sabri Lamouchi preferiu adotar um discurso mais político e ressaltou que não vê tantas facilidades assim. "Não vejo como mais fácil que 2006 ou 2010. Na verdade, acho que temos, sim, uma grande seleção no grupo. A Colômbia é uma excelente equipe, mesmo sem o Falcao. É um time com talentos individuais e, exatamente por isso, vencer o Japão é fundamental para estrear bem na competição e ter chance de brigar pela classificação", analisou.

Depois do jogo contra o Japão na noite deste sábado, a Costa do Marfim enfrenta justamente a Colômbia, na quarta-feira, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. E se despede da primeira fase diante dos gregos, dia 24, no Castelão, em Fortaleza.

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