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Austrália se diz capaz de receber a Copa do Mundo de 2022

Diretor Executivo, David Gallop, disse que a Austrália está trabalhando nos bastidores para sediar a Copa do Mundo da FIFA de 2022, que deixaria de ser realizada no Catar

David Gallop quer levar Copa do Mundo de 2022 para a Austrália Foto: Divulgação

Após novas denúncias envolvendo os representantes da Fifa, que teriam recebido benefícios para eleger o país do Golfo como sede, o vice-presidente da Fifa, Jim Boyce, reabriu a possibilidade de trocar os direitos de hospedagem, declarando que ele seria a favor de uma nova votação diante das acusações de corrupção. Sendo assim, a entidade já abriu uma investigação interna, que está sendo conduzida pelo Comitê de Ética, coordenada pelo promotor Michael Garcia.

Representantes do Catar negam veementemente as acusações de sua oferta, dizendo que os advogados que fizeram as denúncias estavam olhando para interesses dos candidatos a receberem o mundial, como os australianos.

Gallop disse que o fato do país estar se preparando para hospedar a Copa da Ásia no próximo ano criou a infraestrutura mais do que capaz para preparar o país para receber uma Copa do Mundo em curto prazo.

“É muito cedo para dizer a respeito da porta que se abre em termos de posição da Austrália. Estamos observando. Mas eu acho que é um processo sério, foram dadas alegações sérias e nós estamos olhando para ver qual será a resposta. Teríamos de tomar uma decisão, mas não estamos nessa fase ainda. Precisamos conseguir mais informações sobre o que vem ocorrendo nas últimas 48 horas”, destacou.

O dirigente admitiu que o pessoal FFA estivesse trabalhando nos bastidores para ter certeza de Austrália teria peso para conquistar a indicação caso houvesse uma nova votação.

“Temos sido fortemente envolvido nesta hipótese há meses, dependendo do resultado que o Sr. Garcia vem investigando. Temos estado envolvidos em entrevistas, a produção de documentos e também acompanhando com cuidado o que está acontecendo no exterior. Tenho certeza de que quando estivermos no Brasil, para o congresso da FIFA, vamos descobrir mais informações”, disse Gallop.

O Sunday Times afirmou que tinha obtido documentos que mostram que o ex-membro do comitê executivo da Fifa, Mohamed Bin Hammam, do Catar, fez pagamentos, para dirigentes do futebol em troca de votos.

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