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Líder da Associação Liberiana de Futebol tentará concorrer à presidência da Fifa

Redação Folha Vitória

Londres - O presidente da Associação Liberiana de Futebol (LFA, na sigla em inglês), Musa Bility, anunciou que tentará concorrer à presidência da Fifa. Assim, o dirigente se tornou o segundo nome a manifestar oficialmente o interesse em assumir o cargo que será deixado por Joseph Blatter, que anunciou a sua renúncia em 2 de junho, apenas quatro dias depois de ter sido reeleito para o seu quinto mandato à frente da entidade.

Antes de Bility revelar o desejo de entrar na corrida pela presidência do máximo organismo do futebol mundial, Zico havia sido o primeiro a assumir que tentará se tornar um candidato. O astro brasileiro e o liberiano, porém, dependem do apoio oficial de pelo menos cinco federações mundiais cada um para terem o direito de aspirar ao posto.

Mais um nome que surge para assumir a Fifa em meio aos enormes escândalos de corrupção que atingem a entidade, Bility, de 48 anos de idade, manifestou o seu objetivo de concorrer ao cargo máximo do futebol mundial em entrevista para a BBC, na qual enfatizou: "Estamos todos de acordo que o futebol está enfrentando um momento difícil e é nos momentos difíceis que os grandes líderes aparecem".

Na presidência da Associação Liberiana de Futebol desde 2010 e eleito para novo mandato em 2014, Bility também destacou que a "África é o maior bloco de eleitores na Fifa (com 54 membros)" e assim teria a obrigação de se posicionar com um candidato. "Se a África não colocar um candidato, isso diz muito sobre nós. Isso mostra uma sensação de mediocridade, e que nossa única relevância é votar e fazer líderes. Acho que isso não está certo", completou.

A eleição da Fifa é esperada para acontecer entre dezembro e fevereiro, sendo que o dia 16 de dezembro é uma possível data, de acordo com fontes ligadas à entidade. O certo é que Bility poderá se tornar o primeiro candidato africano à presidência da Fifa desde quando Issa Hayatou, atual presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), foi derrotado por Blatter na eleição de 2002.

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