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OMS recomenda 'cautela' a estrangeiros que viajarem ao Rio para a Olimpíada

Redação Folha Vitória

Lausanne - Não viajar durante a noite, não pegar táxis que não sejam registrados, sempre andar em companhia e evitar áreas suspeitas. Essas são alguma das recomendações publicadas nesta terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para turistas, atletas e jornalistas estrangeiros que estejam pensando em ir aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em agosto.

Numa série de sugestões divulgadas nesta terça, a entidade aponta que "o crime, incluindo roubos e violência, ocorre no Brasil". "Viajantes devem ser aconselhados a atuar com cautela e apenas usar táxis e ônibus autorizados no aeroporto", indicou. A OMS também pede para que os estrangeiros "não façam viagens durante a noite, que evitem áreas questionáveis e que estejam sempre acompanhados".

No último domingo, a paratleta australiana, Liesl Tesch, foi roubada no Rio de Janeiro, levando o comitê olímpico do seu país a pedir oficialmente para que as autoridades brasileiras antecipem a operação de segurança na cidade e a adote antes dos Jogos.

A australiana foi roubada nas proximidade da praia do Flamengo. O caso não foi o único. No mês passado, três membros da equipe de vela da Espanha foram roubados, também no Rio.

Ao visitar o Brasil na semana passada, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, tratou do assunto da segurança com o presidente interino, Michel Temer.

ÁGUA - Outra preocupação da OMS é com a qualidade da água no Rio. Nas recomendações, a entidade sugere que o turista tome medidas para evitar "infecções gastrointestinais". "Elas podem ser comum no Brasil", alertou a OMS.

A entidade sugere que os estrangeiros lavem as mãos com regularidade e peçam garantias de que a alimentação foi cozida antes de servir. "Evitar comida não cozida, escolha de água segura (engarrafada ou fervida)" são algumas das propostas.

"O nível da água no Rio é abaixo do ideal por conta da contaminação de esgoto, inclusive nas áreas dos eventos Olímpicos", admite a OMS. "Ainda que medidas para corrigir isso tenham sido tomadas, viajantes devem seguir conselhos das autoridades locais", completou a entidade.

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