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Jair explica opção por jovens no Botafogo: 'Não faço mágica, uso o que eu tenho'

Redação Folha Vitória

Rio - Após o empate por 2 a 2 com o Coritiba nesta manhã de domingo, no Engenhão, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico do Botafogo Jair Ventura comentou a opção por utilizar jovens jogadores da base.

Com muitos desfalques, o treinador promoveu, aos 33 minutos do segundo tempo, as entradas de Renan Gorne, de 21 anos, no lugar do atacante Roger, e Wenderson, de 19, na vaga do volante Bruno Silva. Na coletiva após a partida, Jair explicou que vai dar mais oportunidades aos atletas da base e conta com todos os jogadores que tem à disposição no elenco.

"Eu não sei fazer mágica. O Roger vem em uma sequência dura e tive que substituí-lo. Eu até estava pensando em poupá-lo desse jogo. Fiz as substituições para preservar meus jogadores e para utilizar os meninos da base. Tenho que usar o que eu tenho", afirmou.

O treinador até utilizou o atacante Alecsandro, que entrou no lugar de Kléber no Coritiba, como exemplo e elogiou o elenco do adversário. "Se eu tivesse um jogador como o Alecsandro no banco eu teria usado, mas hoje ele está no Coritiba, então tenho que trabalhar com o que tenho. O Coritiba não é cavalo paraguaio, vai seguir brigando lá em cima, principalmente pelo leque de jogadores que tem no terço final do campo, que podem decidir a partida", explicou.

Pelas circunstâncias, Jair considerou o empate válido, embora tenha lamentado a marcação do segundo pênalti a favor do adversário e algumas chances perdidas no ataque. Com oito pontos, o Botafogo ocupa posição intermediária na tabela. Agora, vai fazer dois jogos fora de casa, contra o Vitória e diante da Chapecoense. Mas o técnico não quer pensar a longo prazo. "Vamos continuar pensando jogo a jogo, porque são várias competições, muitos jogos, e temos que por em campo quem está em condições", finalizou.