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Técnico da Argentina se revolta com boato sobre assédio sexual

Áudios de um jornalista processado por Messi e por ter dado declarações antissemitas afirmam que técnico teve conduta imprópria com cozinheira

Um rumor de que o técnico da Argentina, Jorge Sampaoli, teria assediado sexualmente uma cozinheira no prédio da AFA (Associação de Futebol Argentino) causou ao mesmo tempo surpresa e revolta na delegação que já chegou à Rússia e se prepara para a estreia contra a Islândia, no próximo sábado (16), pela Copa do Mundo de 2018.

Não se trata de uma acusação e nem de uma denúncia. A notícia surgiu de áudios que começaram a vazar no WhatsApp nos quais o jornalista Gabriel Anello, da Rádio Mitre, afirma que “houve uma falta de conduta do técnico da seleção no prédio da AFA com uma cozinheira que trabalha lá. Na AFA estão tentando por todos os meios que a mulher não denuncie, mas todas as pessoas que falei confirmam o caso”.

A informação foi divulgada neste domingo e, segundo o jornal Clarin, que buscou checar os fatos, Sampaoli não se manifestou, mas pessoas próximas a ele, que conversaram com o técnico, afirmaram que se trata de "uma loucura, um disparate total". Ele já está pensando em processar o jornalista caso tenha sido ele a espalhar o rumor. Não há nenhuma denúncia judicial contra o técnico.

Tanto jogadores quanto a comissão técnica veem Anello como persona non grata. Trata-se do mesmo jornalista que em 2016 afirmou que o atacante Ezequiel Lavezzi teria sido cortado por fumar maconha na concentração. Anello está sendo inclusive processado por Messi. E também é alvo de um processo por fortes declarações antissemitas. Entre 2016 e 2017, por causa do episódio relativo a Lavezzi, os jogadores ficaram sem dar entrevistas para a imprensa.

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