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Após irmão ficar em sexto, Mateus garante prata no levantamento de peso

Marco e Mateus são diferentes. Enquanto Mateus, o mais novo, de 22 anos, treina no Pinheiros, principal clube do País na modalidade, Marco Túlio quis realizar o sonho de morar no Rio

Redação Folha Vitória
Atleta de 22 anos foi o terceiro em levantamento de peso a receber medalha nesse Pan Foto: Divulgação

Toronto - No badminton, as irmãs Luana e Lohanynny Vicente ganharam a prata formando uma dupla. No polo aquático feminino, Tess e Amanda Oliveira ajudaram o Brasil a ganhar o bronze. Mais tarde, Guilherme e Bernardo Gomes vão em busca do ouro no polo masculino. Mas, no levantamento de peso, só um dos irmão Gregório Machado vai voltar para casa, em Viçosa, com a medalha no peito.

Um dia depois de o irmão dele, Marco Túlio, terminar no sexto lugar a categoria até 94kg do levantamento de peso, Mateus se apresentou nesta quarta-feira, entre atletas de até 105kg, para faturar a medalha de prata. Assim, já são três pódios do Brasil na modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, sendo duas medalhas de bronze, no feminino, inéditas, e esta de prata. Mais tarde, Fernando Reis Saraiva vai atrás do bi entre os pesos pesados.

Marco e Mateus são diferentes. Enquanto Mateus, o mais novo, de 22 anos, treina no Pinheiros, principal clube do País na modalidade, Marco Túlio quis realizar o sonho de morar no Rio. Mesmo separados, não se desgrudam.

Nesta quarta, Mateus começou a prova do Pan tentando 167kg no arranco. Foi, depois, para 172kg e 175kg. Acertou todas e igualou seu próprio recorde brasileiro, feito nos Jogos Sul-Americanos, no ano passado. Depois, no arremesso, levantou 197kg, depois 202kg, mas falhou na tentativa de 205kg. Com 377kg, também igualou seu recorde nacional.

Assim, terminou a competição levantando atrás apenas do venezuelano Jesus Barrios, que completou com 385kg, com a medalha de ouro. O Brasil ainda teve Pat Mendes no quarto lugar, com 370kg, a cinco do bronze.

Pat nasceu e cresceu nos Estados Unidos, filho de brasileiro. Ele ganhou fama na internet gravando vídeos em que, em treinos, batia recordes mundiais. Passou a ser chamado de "adolescente mais forte do mundo". Em Guadalajara (2011), competindo pelos EUA na categoria peso pesado, entretanto, foi só o oitavo colocado.

Depois, foi pego em exame antidoping surpresa e ficou dois anos suspenso. Quando retornou, estava muito mais magro, numa categoria abaixo, e, com as portas fechadas nos EUA, passou a defender a seleção brasileira.

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