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Cirque du Soleil promete show 'universal' na cerimônia de abertura do Pan

O processo de criação do espetáculo teve início em novembro de 2013 e envolveu mais de 625 artistas no palco. O esporte será retratado como temática principal

Redação Folha Vitória
Mais de 625 artistas participarão do evento Foto: Divulgação

Sem desfazer o mistério, o Cirque du Soleil divulgou alguns detalhes sobre a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos em Toronto, marcada para começar às 21 horas (de Brasília). Nesta sexta-feira são esperadas 45 mil pessoas no Rogers Centre, localizado ao lado da turística CN Tower, para a festa que terá 2h30 de duração.

O esporte será retratado como temática principal e contará com um toque especial do mundo da moda. Duas fantasias, entre as 530 peças criadas e divulgadas até agora, retratam atletas do arremesso de dardo e disco. Além disso, 25 ex-participantes dos Jogos Pan-Americanos, membros do elenco fixo do Cirque du Soleil, estarão presentes no show.

O processo de criação do espetáculo teve início em novembro de 2013 e envolveu mais de 625 artistas no palco. A apresentação seguirá um roteiro com personagens principais e uma cronologia bem definida, com início, meio e fim. A figura do palhaço não estará presente, mas outro personagem com características marcantes está confirmada.

O diretor de criação da cerimônia de abertura do Pan, Jean Guilbert, promete uma linguagem moderna e contemporânea. "Temos desejo de fazer um espetáculo universal." A apresentação também retratará a história do Canadá e, principalmente, o multiculturalismo do país, de origens inglesa e francesa. Ele explica que novas tecnologias não foram desenvolvidas especialmente para o evento, mas diz que a equipe tentou reinventar o que já existia e enfatiza que a cerimônia de abertura será sobretudo um espetáculo humano.

Uma das maiores dificuldades do Cirque du Soleil foi adequar a produção ao tempo que a companhia tinha para preparar o Rogers Centre para o evento. Foram poucos dias livres de uso da arena, visto que a prioridade era do time de beisebol Toronto Blue Jays. Dessa forma, foi preciso promover algumas mudanças e, ainda assim, o investimento foi alto.

"Os recursos são equivalentes ao que o Cirque du Soleil precisa para criar um show permanente ou um tour pelo mundo. Mas era uma grande oportunidade de contar essa história", afirma Yasmine Khalil, diretora da 45 Degrees, empresa responsável por eventos e projetos especiais do Grupo Cirque du Soleil. Ela minimiza as dificuldades e mostra empolgação. "Toda produção desse tamanho tem desafios logísticos. Nós tivemos, mas adoramos desafios para superar."

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