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Lei equatoriana atrasa chegada de Guerra ao Brasil para ver o filho

Redação Folha Vitória

São Paulo - O meia Guerra, do Palmeiras, retornou nesta quinta-feira ao Brasil para acompanhar a recuperação do filho Assael, de três anos, que está internado após ter se afogado na piscina de casa. Antes de voltar para São Paulo, o jogador venezuelano teve de contornar um problema burocrático no Equador que o impediu de embarcar em voo fretado e lhe obrigou a buscar um voo comercial.

Guerra estava em Guayaquil, com o elenco palmeirense, onde o time perdeu na quarta-feira para o Barcelona, por 1 a 0, pela Copa Libertadores. Horas antes da partida, ele soube do acidente com o filho e logo foi liberado pela diretoria para voltar ao Brasil e acompanhar a recuperação do filho. O plano inicial do Palmeiras era de colocar o venezuelano na aeronave do casal dos donos da Crefisa, José Roberto Lamachia e Leila Pereira, patrocinadores do Palmeiras.

A dupla viajou ao Equador para acompanhar a partida e, pouco depois do pouso, colocou a aeronave à disposição para transportar Guerra. O meia havia chegado ao país na antevéspera, em voo fretado pelo Palmeiras. A ideia de embarcar o venezuelano no jato particular dos empresários não se concretizou porque pelas leis de tráfego aéreo do país o passageiro só poderia embarcar em outro fretamento somente 72h depois da chegada caso a aeronave não tenha sido a mesma que o trouxe.

Diante dessa restrição, o jogador teve de optar por voltar em voo comercial. Como não há o trajeto direto entre Guayaquil e São Paulo, Guerra demorou para conseguir retornar ao Brasil. Apenas nesta quinta o meia pode entrar em contato com os familiares e ir até o hospital onde Assael está internado, o Albert Einstein, no bairro do Morumbi.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o garoto continua internado e por um pedido da família, não serão divulgadas informações do estado de saúde. Ao fim do jogo no Equador o atacante Willian disse em entrevista ao canal SporTV que o elenco ficou preocupado com o acidente. "A gente tinha as informações que ele estava bem, não tinha mais perigo nenhum, que estava na UTI, mas bem cuidado, sem risco de vida", afirmou.

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