Por problema de saúde, Sergio Marchionne deixa a presidência da Ferrari
A Ferrari anunciou neste sábado que o seu presidente, Sergio Marchionne, precisou deixar o cargo por causa de problemas de saúde. O dirigente foi submetido recentemente a uma intervenção cirúrgica e não reunirá condições de voltar ao trabalho, informou a montadora italiana por meio de um comunicado oficial.
No mesmo dia em que Sebastian Vettel conquistou a pole do GP da Alemanha de Fórmula 1, no circuito de Hockenheim, a escuderia de Maranello também informou que John Elkann foi nomeado como novo presidente e que o seu conselho de administração vai propor aos seus acionistas, em reunião que ocorrerá nos próximos dias, que Louis Camilleri assuma o posto de CEO da Ferrari, função que também era desempenhada por Marchionne.
"O conselho de administração da Ferrari soube com profunda tristeza durante sua reunião de hoje (sábado) que o presidente e CEO Sergio Marchionne não poderá voltar ao trabalho. O conselho está com Sergio Marchionne e sua família e é grato pela extraordinária contribuição que ele deu nos últimos anos no comando da Ferrari", afirmou a montadora.
Marchionne, de 66 anos, também foi oficialmente substituído como presidente-executivo da Fiat Chrysler (FCA) neste sábado pelo chefe da Jeep, Mike Manley. O motivo foi a saúde do executivo se deteriorar acentuadamente após passar por uma cirurgia no ombro, da qual ele vinha se recuperando antes de o seu quadro voltar a piorar.
Nomeado como novo presidente da Ferrari, John Elkann é presidente do conselho da FCA. Já Louis Camilleri é um ex-presidente da Philip Morris, a companhia de tabaco que foi patrocinadora da equipe italiana na Fórmula 1 por mais de 40 anos.