Presidente santista obtém efeito suspensivo após punição por crítica à arbitragem
Modesto Roma Junior foi punido por "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto", revoltado após a derrota do Santos para o Grêmio por 3 a 1
São Paulo - O Departamento Jurídico do Santos obteve efeito suspensivo para neutralizar a punição imposta ao presidente Modesto Roma Junior pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O presidente fora suspenso por 30 dias por críticas a Sérgio Corrêa, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF. Com o efeito suspensivo, Modesto pode voltar a despachar normalmente.
O presidente foi enquadrado no artigo 243-F do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), por "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Modesto ficou revoltado após a derrota do Santos para o Grêmio por 3 a 1, no dia 5 de julho, na Vila Belmiro.
Durante o jogo, o árbitro Felipe Gomes da Silva expulsou o meia Geuvânio logo depois que ele retornou ao gramado depois de um atendimento médico. Segundo o árbitro, ele havia entrado sem autorização - o jogador já tinha cartão amarelo. As imagens, no entanto, mostram que aconteceu o contrário. O árbitro ficou fora da escala de arbitragem por duas rodadas por causa da confusão.
"Liguei para o presidente Marco Polo [Del Nero, da CBF]. O problema não é o árbitro. Fui reclamar do chefe da 'tribo' [Sérgio Corrêa], que esse cara tem de ser extirpado da CBF. Não é mais possível continuar com essa arrogância da arbitragem. Eles são 'deuses' dentro de campo e nunca são punidos. Liguei e falei o que tinha de falar ao presidente Marco Polo", afirmou Modesto após a partida.