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Lateral capixaba do Atlético-PR diz que está ansioso para jogar contra o Flamengo "em casa"

O capixaba Sidcley espera se destacar em campo na partida contra o Flamengo, marcado para o próximo sábado, às 18h30, no estádio Kleber Andrade

Foto: Divulgação - Site oficial do Atlético-PR/Gustavo Oliveira

Já dizia o ditado, “o bom filho a casa torna”. Do Tupy, time canela-verde, para o Atlético-PR, um dos principais clubes de Curitiba. Com altos e baixos o lateral-esquerdo Sidcley conquistou a vaga no Furacão, e se prepara para enfrentar neste sábado (06) o FIamengo, e o melhor, "em casa".

Sidcley ainda no Tupy Foto: Divulgação

Sidcley começou como meio-campo e, assim como muitos atletas, entrou no mundo da bola ainda garoto. Aos 09 anos, entrou no clube canela-verde Tupy, e foi aí que tudo começou. Aos 12 anos, foi para o Campo Grande, clube do Rio de Janeiro, onde ficou apenas por um ano, e saiu por ser taxado como atleta “muito baixinho” para a posição. Com isso, o capixaba retornou para o Espírito Santo, mas sem a intenção de continuar no futebol.

“Não consegui desenvolver na equipe carioca e, segundo os dirigentes, eu era muito pequeno para a posição. Voltei para Vila Velha, mas não queria mas seguir no futebol. Quem me fez mudar de ideia foi o presidente do Tupy, Rogério Pedrini. Me convenceu a lutar, me auxiliou e deu toda ajuda que eu precisava. Falou que futebol era assim mesmo, e aí decidi voltar”, contou Sidcley. 

E Pedrini tinha razão! O futebol de altos e baixos reservava algo bom para Sidcley. O jogador voltou a atuar pelo clube capixaba e em 2008 foi para o Grêmio. No decorrer da carreira ainda passou pelo Barueri, São Caetano, chegou a atuar em Dubai, mas foi no Catanduvense que a oportunidade de ouro surgiu. Em uma partida, Sidcley, ainda reserva, precisou entrar no lugar de um atleta que se machucou. O treinador convocou o capixaba para entrar e perguntou se ele poderia fazer a função de lateral-esquerdo. 

Foi o convite que definiu a posição ideal para Sidcley. O capixaba entrou na partida e fez uma boa atuação. Com o destaque no clube, finalmente chegou a chance que tanto queria: se consolidar em um clube nacionalmente conhecido. Em 2013 foi para o Furacão, chegou a ser emprestado para o Atlético Goianiense, mas após 03 meses voltou ao Atlético-PR.

Foto: Reprodução/Instagram

“O técnico na época, Milton Mendes, me perguntou em que posição preferiria jogar. Não pensei duas vezes e logo escolhi a lateral-esquerda. Fico feliz por hoje poder atuar ao lado de grandes nomes do futebol. Se um dia pensei em desistir, hoje penso apenas em continuar”, disse o capixaba.

E é com essa garra que Sidcley chega ao Espírito Santo para encarar o Flamengo. A partida que acontece neste sábado, às 18h30, no Kleber Andrade, promete ser com grande torcida em prol do jogador, que já espera poder voltar mais vezes para sua casa. 

“Quando soube que a partida seria no Kleber Andrade fiquei muito feliz, pois terei a chance de atuar em casa. Convoquei toda a família e também os amigos. Apesar da grande torcida do Flamengo, tenho certeza que vai ter muita gente torcendo por mim. Espero poder contribuir com o clube, e que sabe deixar um gol para os capixabas”, concluiu Sidcley.

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