Camila Brait, Fabiana e Sheilla celebram retorno à seleção feminina de vôlei
Os amistosos servem de preparação para os próximos desafios da seleção feminina na temporada
A seleção brasileira feminina de vôlei disputará, neste domingo (17), o primeiro dos dois amistosos contra a Argentina, às 10 horas em Suzano. A partida marcará o retorno da oposta Sheilla, da central Fabiana e da líbero Camila Brait à equipe treinada por José Roberto Guimarães. As três não jogam uma partida pelo Brasil desde 2016.
"Já estou me sentindo em casa. Estou muito feliz e é muito bom retornar à seleção brasileira. Já tinha jogado com todas as jogadoras que estão na equipe. A receptividade foi ótima e agora é fazer bons campeonatos, treinar bastante e seguir fazendo o que eu mais amo que é jogar voleibol", disse Camila Brait.
"Conversando com o Zé Roberto decidi que gostaria de estar novamente na seleção brasileira. Eu amo tanto o meu país e meu povo e pensei que poderia ajudar com minha experiência. Estou muito feliz e acredito que temos tudo para evoluir muito como equipe", salientou Fabiana.
Os amistosos servem de preparação para os próximos desafios da seleção feminina na temporada: o Campeonato Sul-Americano de 28 de agosto a 1º de setembro, no Peru, e a Copa do Mundo, de 14 a 29 de setembro, no Japão.
Além de Camila Brait, Fabiana e Sheila, o Brasil será representando nos amistosos pelas levantadoras Macris e Roberta, as opostas Tandara e Lorenne, as ponteiras Drussyla, Amanda, Gabi Cândido, as centrais Bia, Mara, Carol e Milka e as líberos Leia e Suelen.
Zé Roberto falou sobre o momento atual do time brasileiro e projetou os confrontos no Sul-Americano e na Copa do Mundo.
"Vamos encontrar grandes seleções nos próximos campeonatos. No Sul-Americano vamos jogar contra equipes que evoluíram bastante. Na Copa Mundo enfrentaremos muitas das melhores escolas do voleibol. Essas competições serão importantes para avaliarmos o momento atual das nossas jogadoras", analisou o treinador, que comemorou o retorno das três atletas veteranas.
"Hoje uma jogadora com 33, 34, 35 anos é jovem. Hoje vemos atletas em alto nível com 38 anos como o Federer. Sempre falei para elas que era muito cedo para parar porque elas têm físico e bola para estar na seleção brasileira. São jogadoras que se cuidaram durante toda a vida. Elas sempre se dedicaram muito e é muito bom ter elas de volta por toda a experiência que elas adquiriram ao longo dos anos", afirmou.
Nesta temporada, a seleção feminina carimbou no início de agosto o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio ao terminar o Pré-Olímpico com três vitórias em três jogos. No fim de julho, as brasileiras conquistaram a medalha de prata na Liga das Nações.